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Novo procedimento de Lula já estava previsto e não atrasa alta, diz Kalil

O médico do presidente Lula, Roberto Kalil Filho, dá entrevista coletiva em frente ao hospital Sírio-Libanês em São Paulo Imagem: 11.dez.2024-Laila Nery/UOL

Do UOL, em São Paulo

11/12/2024 17h44Atualizada em 11/12/2024 18h13

O novo procedimento que Lula (PT) será submetido nesta quinta-feira (11) já estava previsto e não atrasará a alta do presidente, segundo o médico Roberto Kalil, do hospital Sírio-Libanês.

O que aconteceu

Petista fará uma embolização de artéria meningea média. O procedimento está marcado para esta a manhã desta quinta-feira e faz parte da "programação terapêutica", segundo a equipe médica.

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Lula não teve sangramento, segundo Kalil. O médico explicou que é comum que pequenos sangramentos voltem a ocorrer "no futuro" após cirurgias na cabeça, por isso o cateterismo já era previsto. A decisão, entretanto, foi tomada apenas hoje pela equipe médica do presidente.

Procedimento seria comunicado após a conclusão. O médico de Lula afirmou que o presidente e a primeira-dama Janja "fizeram questão" de antecipar aviso à imprensa.

"É um procedimento de baixo risco, relativamente simples", disse Kalil. O cardiologista explicou que ele é feito em uma sala de cateterismo e não em centro cirúrgico.

Lula recebeu visitas dos familiares hoje pela primeira vez desde a cirurgia. Até então, apenas a primeira-dama, a Janja, acompanhava o presidente. "Passou o dia bem, sem intercorrências, realizou fisioterapia, caminhou", diz trecho do boletim.

Cirurgia de Lula

Presidente foi submetido a cirurgia na madrugada de terça-feira (10). A cirurgia, chamada trepanação, consistiu em uma perfuração do crânio. O procedimento durou cerca de duras horas, segundo a equipe médica, e não tem uma "abertura do crânio importante".

O sangramento sucede do acidente doméstico sofrido por Lula em 19 de outubro. O petista bateu a nuca ao cair no banheiro do Palácio da Alvorada, residência oficial do presidente.

Lula começou a se queixar de dores na cabeça na segunda-feira (9). Após encontro com os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), ele passou por uma cirurgia de emergência para drenagem de uma hemorragia intracraniana.

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