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Moraes mantém prisão de 'kid preto' acusado de planejar morte de Lula

Tenente-coronel Rafael Martins de Oliveira Imagem: Arquivo pessoal/reprodução

Do UOL, em São Paulo

06/02/2025 15h57

O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), manteve a prisão preventiva do tenente-coronel do Exército Rafael Martins de Oliveira, um dos suspeitos de ter participado de um plano para matar o presidente Lula (PT) e seu vice, Geraldo Alckmin (PSB), ainda em 2022.

O que aconteceu

Moraes rejeitou pedido da defesa do tenente-coronel, que propôs "medidas cautelares alternativas". "Requer-se a revogação da prisão preventiva e a substituição por medidas cautelares alternativas, tais como monitoramento eletrônico, proibição de ausentar-se da comarca ou comparecimento periódico em juízo, medidas estas que atendem plenamente aos fins do processo sem a necessidade de privação da liberdade", disse a defesa, em manifestação enviada no último dia 31.

Bom comportamento na prisão foi usado como argumento pelos advogados. Segundo a defesa, Oliveira "sempre cumpriu integralmente todas determinações legais impostas", não havendo motivo para não haver revogação da prisão.

Participação de tenente na trama envolveu monitoramento de Moraes em novembro e dezembro de 2022. Além disso, ele apresentou o plano "Punhal Verde Amarelo" ao general Braga Netto junto a Mario Fernandes.

'Punhal Verde e Amarelo'

Plano previa a execução de lideranças políticas e a criação de um gabinete golpista, segundo a PF. A corporação revelou a existência de um planejamento detalhado, com data marcada para 15 de dezembro de 2022. "Foi detectada a elaboração de um plano denominado 'Punhal Verde e Amarelo', que seria colocado em prática no dia 15 de dezembro de 2022, com o homicídio de Lula e Alckmin", detalhou a PF em nota.

O planejamento incluía estratégias avançadas. As ações detalhavam o uso de técnicas operacionais militares e a criação de um "Gabinete Institucional de Gestão de Crise" para gerenciar os conflitos decorrentes.

Além de Rafael Martins de Oliveira, outros militares envolvidos foram presos. São eles: Hélio Ferreira Lima, Mario Fernandes e Rodrigo Bezerra de Azevedo. O policial federal Wladimir Matos Soares também foi detido.

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