Tales: Governo Lula bate o martelo, e Padilha vai para Saúde
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O governo Lula (PT) decidiu que Alexandre Padilha, atual ministro das Relações Institucionais, será o novo ministro da Saúde no lugar de Nísia Trindade, afirmou o colunista Tales Faria no UOL News, do Canal UOL, nesta segunda-feira (24).
Eu acabei de receber aqui a mensagem de uma fonte importante confirmando que o Padilha é o nome que o governo escolheu para substituir a Nísia Trindade. Tales Faria, colunista do UOL.
Padilha já foi titular da Saúde no governo Dilma Rousseff, de 2011 a 2014, é padrinho político de Nísia —que, embora próxima do PT, não está filiada ao partido— e tem vários aliados abrigados em secretarias da pasta. Ele é deputado licenciado e teve uma gestão bem avaliada na Saúde quando tocou o programa Mais Médicos.
Lula não queria substituir Nísia, mas observou, em conversas com interlocutores, que já deu a ela todas as chances, conforme apurou a reportagem do jornal O Estado de S. Paulo. A situação da ministra no governo ficou insustentável diante de tantos problemas na saúde, agravados pelo surto de dengue em São Paulo e em outros cinco Estados. Há falta de vacinas no mercado.
A Nísia ainda não foi informada [sobre a sua demissão], a Ministra da Saúde ainda não foi informada formalmente, a equipe toda dela estava esperando essa informação oficial de que ela vai sair. Tales Faria, colunista do UOL
Com a saída de Nísia Trindade, alas do PT já disputam a sua cadeira: por trás da queda de braço estão o controle de um orçamento de R$ 239,7 bilhões e a marca do terceiro mandato do presidente Lula, que hoje enfrenta acentuada queda de popularidade, de acordo com pesquisas de opinião.
Josias: 'Bolsonaro não admite plano B por medo de perder relevância política'
No UOL News, o colunista Josias de Souza afirmou que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), considerado inelegível até 2030, não admite um plano B para as eleições do ano que vem porque não lhe convém perder relevância no cenário político.
Ele [Bolsonaro] diz 'eu sou o plano A, o plano B ou plano C' porque sabe que, se admite outra candidatura, ele transfere o seu espólio já para algum candidato alternativo. Josias de Souza, colunista do UOL
Em junho, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) decidiu tornar o ex-mandatário inelegível por oito anos, a contar das eleições de 2022. Bolsonaro foi condenado por uma reunião com embaixadores em julho de 2022, a pouco mais de dois meses das eleições. Nela, ele atacou, sem provas, a credibilidade do sistema eleitoral. O encontro foi transmitido pela estatal TV Brasil.
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) são apontados como possíveis nomes para substituir Bolsonaro na candidatura às eleições presidenciais de 2026. Freitas negou essa possibilidade e disse que irá concorrer à reeleição ao governo do estado.
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