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Landim: Trégua é reflexo do pragmatismo de Lula e Tarcísio de Freitas

A trégua na briga política é reflexo de um pragmatismo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), avaliou a colunista Raquel Landimno UOL News, do Canal UOL, nesta quinta-feira (27).

Lula e Tarcísio participaram, juntos, do lançamento do edital da construção do túnel Santos-Guarujá. A ligação, projetada há quase cem anos, está prevista para ser entregue em 2028. No evento, o presidente falou que o anúncio representa a "relação civilizada que o Brasil precisa". Apesar do clima amistoso no palco, Tarcísio foi vaiado. Uma parte da plateia manifestou desaprovação e ainda gritou "sem anistia".

É a vitória do pragmatismo, porque essa é uma obra gigantesca. E ela não sairia do papel sem a colaboração do governo estadual e do governo federal. É uma obra com capacidade para mudar a cara da Baixada Santista. Você vai fazer essa travessia em cinco minutos.

Então, tem um impacto enorme. Não só para o turismo ou na mobilidade das pessoas, o que é mais importante, mas em comércio exterior. É uma obra transformadora lá para a Baixada Santista. Raquel Landim, colunista do UOL

A colunista destacou, porém, que "trégua" entre os políticos será encerrada assim que as eleições de 2026 se aproximarem.

O Lula e o Tarcísio são políticos pragmáticos e percebem isso, entendem isso. E fizeram um acordo ali. Com as eleições se aproximando, a gente vai ver eles cada vez mais separados, radicalizando posições. A polarização estimula isso para você separar e mobilizar em relação ao candidato que você está defendendo.

No caso, o Lula para a própria reeleição, e o Tarcísio a gente não sabe bem até quando o Bolsonaro vai, se vai ou não ser candidato. Mas eles conseguem enxergar isso e buscar essa trégua para poderem emplacar uma obra como essa. Eu acho extremamente positivo. Raquel Landim, colunista do UOL

Kotscho: 'Moraes fez bem ao lembrar que Brasil deixou de ser colônia'

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes fez muito bem ao lembrar que o Brasil deixou de ser colônia, afirmou o colunista Ricardo Kotscho no UOL News.

O Alexandre de Moraes fez muito bem hoje de lembrar que o Brasil deixou de ser colônia em sete de setembro de 1822. Porque esse pessoal [da direita] está agindo como se a gente ainda fosse uma colônia. Ricardo Kotscho, colunista do UOL

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O Comitê Judiciário, do Congresso americano, aprovou na quarta (26) um projeto de lei que cria sanções contra o ministro Alexandre de Moraes. O projeto foi batizado de "No Censors on our Shores Act" e foi protocolado em setembro do ano passado. Ele estabelece a deportação e o veto de entrada nos EUA a qualquer estrangeiro que atue contra a liberdade de expressão, violando a Primeira Emenda da Constituição dos EUA.

A articulação política está sendo realizada entre bolsonaristas e deputados da base conservadora americana. Após a aprovação no comitê, a lei ainda precisa passar por votação no plenário do Congresso americano.

Nesta quinta, Moraes disse que o Brasil deixou de ser colônia em 1822 e citou a construção de uma república independente e cada vez melhor. Foi a primeira manifestação pública do magistrado após a aprovação do projeto de lei nos Estados Unidos.

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