Desvio e furto: por que 4 cidades tiveram de escolher novos prefeitos agora

Quatro cidades brasileiras foram às urnas ontem para eleger seus prefeitos, seis meses após o pleito oficial.

Os administradores eleitos anteriormente em Ruy Barbosa (BA), Eldorado (SP), Neves Paulista (SP) e Paranhos (MS) tiveram seus registros cassados por irregularidades, segundo o TSE.

Confira o que aconteceu em cada cidade.

Ruy Barbosa (BA)

Eridan de Bonifácio (MDB) foi eleita prefeita ontem. Ela recebeu 51,51% dos votos válidos e derrotou Dr. George (PSD). Seu vice-prefeito será Nildo (MDB). Eridan é esposa de Bonifácio, prefeito cassado que venceu o pleito em 2024.

Por que Bonifácio teve candidatura cassada? A candidatura dele foi indeferida por decisão unânime do TRE-BA porque a Câmara municipal rejeitou a prestação de contas de 2016, quando ele era prefeito, por desvio de recursos do Fundeb.

Eldorado (SP)

Professor Noel Castelo (Solidariedade) foi eleito ontem. Ele recebeu 41,87% dos votos válidos e derrotou Doutor Galindo (PSD) e Dra. Débora (PT), que ficaram em segundo e terceiro lugar. Seu vice-prefeito será Joel.

Por que Elói Fouquet teve registro cassado? Eleito em outubro, o político do PSDB ficou inelegível por ser condenado por improbidade administrativa, incluindo danos aos cofres públicos e enriquecimento ilícito de terceiros, segundo o TSE.

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Neves Paulista (SP)

Kiko Rossali (PL) foi eleito ontem. Ele recebeu 79,24% dos votos válidos e derrotou Betinho Milani (PSD). Seu vice-prefeito será Hélio Carvalho (Podemos).

Por que Reginaldo Guinu teve votos anulados? Eleito em outubro, o político do PL foi condenado por furto e declarado inelegível. Essa já era sua situação mesmo antes do pleito, mas uma decisão judicial permitiu a disputa.

Paranhos (MS)

Hélio Acosta (PSDB) foi eleito ontem. Ele recebeu 69,41% dos votos válidos e derrotou Ricardo Laurício (PT). Seu vice-prefeito será Alfredo Soares (MDB).

Por que Heliomar Klabunde teve a chapa desconsiderada? Eleito em outubro, o político do MDB teve sua prestação de contas da sua gestão anterior rejeitadas pelo TCU, o que o tornou inelegível por oito anos por improbidade administrativa.

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