Defesa de Juscelino cita 'total inocência' e reitera 'confiança na Justiça'

O ministro das comunicações, Juscelino Filho (União Brasil), reafirmou "sua total inocência" e reiterou "sua confiança na Justiça" após ser alvo de denúncia por parte da PGR (Procuradoria-Geral da República).

O que aconteceu

Defesa informou que ainda não foi notificada sobre denúncia. Em nota à imprensa, os advogados afirmaram que, caso a denúncia se confirme, "temos um indício perigoso de estarmos voltando à época punitivista do Brasil, quando o MP conversava primeiro com a imprensa antes de falar nos autos".

Denúncia não implica em culpa, lembraram advogados. No texto, a defesa afirmou que o julgamento do caso caberá ao STF (Supremo Tribunal Federal) e que o ministro confia que a corte "rejeitará a peça acusatória diante da sua manifesta ausência de provas".

Advogados do ministro lembraram ainda que denúncia "não possui qualquer relação com sua atuação" à frente da pasta. Segundo eles, mesmo a passagem de Juscelino pela Câmara dos Deputados foi "pautada pela transparência, eficiência e compromisso com o interesse público".

Juscelino foi alvo de denúncia por corrupção passiva e outros crimes. Na acusação, a PGR analisa fatos que, segundo o órgão, estariam relacionados ao recebimento de propina por parte do hoje ministro quando era deputado federal.

Lula disse que demitiria ministro caso ele se tornasse alvo de denúncia. Em entrevista ao UOL em junho de 2024, o presidente afirmou que Juscelino sabia que a medida precisaria ser adotada caso a denúncia viesse.

Essa é a melhor oportunidade para se colocar um fim definitivo a essa maratona de factoides que vem se arrastando por quase 3 anos, com a palavra final da instância máxima do Poder Judiciário nacional
Defesa de Juscelino Filho, em nota à imprensa

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