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Preso por abusar da filha, ex-senador Telmário Mota vai para domiciliar

Ex-senador Telmário Mota em audiência de custódia em Goiás Imagem: Cedida ao UOL pelo Tribunal de Justiça de Goiás - 31.out.2023

Do UOL, em São Paulo

18/04/2025 18h14Atualizada em 19/04/2025 10h59

Acusado de abusar da própria filha e suspeito da morte da ex-mulher, o ex-senador Telmário Mota deixou a cadeia na quinta-feira após conseguir uma autorização judicial para cumprir prisão domiciliar por 60 dias. Ele estava preso desde outubro de 2023.

O que aconteceu

Justiça de Roraima acatou pedido da defesa do ex-senador. O advogado Diego Rodrigues alegou que Telmário Mota tem problemas de saúde e não recebeu tratamento adequado na prisão.

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O político é acusado de abusar sexualmente da própria filha. Ele foi condenado a oito anos e dois meses de reclusão em regime fechado por importunação sexual e pelo crime previsto no art. 243 do ECA, que proíbe a oferta de bebida alcoólica ou outros produtos que causem dependência a crianças e adolescentes.

Telmário Mota estava preso desde outubro de 2023, suspeito de mandar matar a ex-mulher. Antônia Araújo de Sousa, mãe de sua filha, foi assassinada em setembro de 2023 com um tiro na cabeça, em Boa Vista.

Telmário tem transtorno depressivo, segundo laudo médico apresentado à Justiça. A defesa do ex-senador também alegou uma série de outros problemas de saúde, incluindo um diagnóstico de miocardiopatia hipertrófica assimétrica, síndrome de apneia obstrutiva do sono, hipertensão e gastrite.

Desembargador Ricardo Oliveira acatou o pedido. Ele determinou o uso de tornozeleira eletrônica e proibiu o réu de se ausentar de sua residência sem autorização judicial. "Restou demonstrado que o paciente necessita de acompanhamento médico específico, o qual não vem sendo devidamente ofertado no sistema prisional, não sendo razoável que a autoridade coatora despreze a conclusão dos laudos médicos apresentados", diz a decisão.

Telmário foi senador entre 2015 e 2023. Ele tentou se reeleger em 2022, mas não conseguiu. Ele foi filiado ao Solidariedade, mas deixou o partido.

Errata: este conteúdo foi atualizado
O nome do advogado é Diego Rodrigues e não Eduardo, como foi informado anteriormente.

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