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Defesa de Collor apresenta laudo médico e volta a pedir prisão domiciliar

Fernando Collor foi preso por corrupção e lavagem de dinheiro Imagem: Jefferson Rudy/Agência Senado

Do UOL, em São Paulo

26/04/2025 18h33

A defesa de Fernando Collor apresentou hoje um atestado médico e voltou a pedir ao STF (Supremo Tribunal Federal) que o ex-presidente vá para prisão domiciliar.

O que aconteceu

Defesa diz que prisão domiciliar é "necessária e urgente". Os advogados anexaram um atestado médico informando que Collor tem doença de Parkinson, apneia do sono grave, e transtorno afetivo bipolar. Um pedido similar já havia sido feito ontem.

Laudo é assinado pelo médico Rogério Tuma. "O paciente necessita de uso diário de medicações, uso de CPAP [máscara contra ronco e apneia] e de visitas médicas especializadas periódicas", diz o documento.

Collor negou que tenha comorbidades. Na audiência de custódia, o juiz perguntou se ele tinha alguma doença ou fazia uso de medicamentos. Collor negou.

Advogados também citam idade avançada de 75 anos. "Ao contrário do que vem sendo noticiado na imprensa nas últimas horas, o peticionante comprova, a partir de Relatório Médico elaborado por expert que o acompanha há anos, que está acometido e em tratamento de comorbidades graves", diz a petição da defesa.

Collor foi preso na madrugada de ontem em Maceió, após determinação do ministro Alexandre Moraes. O ex-presidente foi levado para a sede da Superintendência da Polícia Federal em Alagoas, que fica na capital do estado, e depois transferido para um presídio federal.

Político foi condenado a oito anos e dez meses de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro. Após a decisão de Moraes, o caso foi enviado para análise dos demais ministros no plenário virtual do STF agora analisa o caso. O STF já formou maioria para manter a prisão.

Ação é desdobramento da Lava Jato. Collor foi denunciado pela PGR em 2015 sob a acusação de receber R$ 20 milhões em propinas entre 2010 e 2014 para viabilizar, por meio de indicações políticas, um contrato de troca de bandeira de postos de combustível celebrado pela BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras.

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