Líder do PDT: Lupi foi ignorado e relegado a segundo plano pelo governo
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O deputado federal Mário Heringer, líder do PDT na Câmara, disse que o ex-ministro da Previdência Carlos Lupi foi ignorado e relegado a segundo plano pelo governo Lula (PT) após a implosão de escândalo de corrupção no INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). A declaração foi dada durante entrevista ao UOL News, do Canal UOL.
Ele [Lupi] foi ignorado e relegado a segundo plano num momento onde precisava se mostrar que a corresponsabilidade pela indicação é de qualquer nome. Ela sempre passa por uma avaliação, investigação da Casa Civil.
Naquele momento, o que se caberia não era buscar um 'bode expiatório'. Era preciso buscar a verdade, dar o direito de defesa a todos, mas dissesse, desde o início, que quem tivesse responsabilidade que pagaria pelos seus atos. Mário Heringer, deputado federal e líder do PDT
No fim de abril, a Polícia Federal deflagrou a Operação Sem Desconto, que apura a cobrança irregular de R$ 6,3 bilhões de aposentados e pensionistas entre 2019 e 2024 —o esquema teria começado na gestão de Bolsonaro e seguiu até o governo petista.
O presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, foi afastado do cargo por decisão da Justiça. Depois, foi demitido pelo governo. O ministro da Previdência, Carlos Lupi, foi quem indicou Stefanutto ao cargo.
Após pressão interna e externa, Lupi então decidiu entregar o cargo na última sexta-feira (2). O partido —aliado de Lula no Congresso— também não gostou da forma como Lupi foi tratado em meio ao escândalo.
Num momento de crise, onde já se habituou em muitos segmentos, escolher um culpado... e pensando que aquela crise nasceu de uma foto e esquecer que essa crise é um filme, que começa há muitos anos e vai aumentando gradativamente.
Mas isso não exime qualquer um, que tiver cometido um crime, de ser responsabilizado. No entanto, é preciso separar o que é crime e o que não é. E foi essa coisa que pegou basicamente como gota d'água nas relações que a Câmara tem com o governo. Mário Heringer, deputado federal e líder do PDT
Padre: Diversificação promovida por Francisco complica consenso em conclave
No UOL News, o padre Rafael Fernandes, coordenador do curso de Teologia na PUC-RS, afirmou que a diversificação de cardeais, expandida por Francisco (1936 - 2025), dificulta o consenso na escolha de um novo papa em conclave.
Nós temos que levar em conta que hoje existe um colégio cardinalista muito diversificado, até pela própria expansão que o papa Francisco realizou, seja colocando cardeais na Ásia e na África ou aumentando esse número de cardeais votantes [o Haiti não votava e o Brasil aumentou o número de votantes, por exemplo]. Então, essa diversificação, aqui, talvez, dificulte o consenso. Padre Rafael Fernandes, coordenador do curso de Teologia na PUC-RS
A primeira rodada de votação do conclave, que elegerá o sucessor do papa Francisco, terminou sem consenso na tarde de hoje. Os 133 cardeais votantes se reuniram na Capela Sistina pela primeira vez, e por cerca de 3h20. Para ser eleito, o novo papa precisa ter dois terços dos votos, o que normalmente se exige várias votações.
Uma fumaça preta foi vista saindo pela chaminé da capela, no Vaticano, por volta das 16h (horário de Brasília). Ela indica que os cardeais ainda não escolheram o novo Santo Padre. O processo será retomado amanhã.
Ao Canal UOL, o professor também elencou os próximos desafios que o novo papa terá pela frente.
O primeiro ponto de cuidado: a unidade da Igreja e dos cristãos. Sabemos que vivemos hoje num período de muitas polarizações e, talvez, um papa que fosse levantar mais problemas de divisão... Mas também se pensa num papa que consiga agregar tanto aqueles que pensam de uma maneira mais conservadora como também progressista. Então, o primeiro ponto que eu levanto é o da unidade dos cristãos em torno ao evangelho, o livro base do cristianismo.
Assista ao trecho:
Vaticanista: Igreja quer papa mais pastor e diplomata e menos burocrata
Conversas promovidas por religiosos em congregações gerais, antes do conclave, indicam que a Igreja Católica quer um novo papa mais pastor e menos burocrata, avaliou o vaticanista Filipe Domingues durante participação no UOL News, do Canal UOL.
O que a gente sabe das conversas das congregações gerais, antes do Conclave, é que os temas discutidos são [aqueles abordados] pelo pontificado de Francisco. São temas... essa igreja mais aberta, que está em contato com o mundo.
E parece que a sinalização é que seja um papa mais pastor, ou seja, não tanto burocrata e mais diplomata, o que jogaria contra Pietro Parolin [favorito nas bolsas de apostas]. Filipe Domingues, especialista que cobre o Vaticano
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