Torres pede ao STF acareação com ex-chefe do Exército em ação sobre golpe

A defesa do ex-ministro Anderson Torres pediu nesta noite ao STF (Supremo Tribunal Federal) que seja feita uma acareação entre ele e o general Freire Gomes, ex-comandante do Exército.

O que aconteceu

Defesa tenta provar ausência em reunião golpista. Torres quer mostrar que não estava em reunião na qual foi discutida a proposta de minuta golpista entre o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e os então comandantes das Forças Armadas.

Defesas dos réus tiveram 5 dias para apresentar pedidos. Hoje se encerra esse prazo. A ideia é colocar Freire Gomes e Torres frente a frente para questionar se Torres participou do encontro.

Moraes analisa petições no processo. O ministro Alexandre de Moraes, relator da ação, vai decidir sobre os pedidos.

Ex-comandante da FAB mudou de versão sobre presença de Torres. Em audiência no STF, o brigadeiro Baptista Junior retificou sua versão dada anteriormente à Polícia Federal e disse que p ex-ministro da Justiça não estava presente no encontro em que Bolsonaro discutiu propostas golpistas. Na versão inicial, Anderson Torres havia sido apontado como o responsável por assessorar juridicamente Bolsonaro nos encontros.

A defesa de ex-ministro quer desmontar acusação de que ele teria atuado nas discussões de propostas golpistas. Além da reunião, realizada após o segundo turno de 2022, os advogados querem que o Google informe se já havia disponível na internet a proposta de minuta golpista que foi encontrada durante as buscas da PF nos endereços de Torres.

Advogados também solicitam perícia para analisar documento. Eles querem que seja analisado o vídeo da live de que Torres participou com Bolsonaro na qual foram feitos questionamentos sobre as urnas eletrônicas. A defesa aponta que o documento lido por Torres durante a live foi produzido por seus auxiliares e não envolveriam vazamento de informações sigilosas de inquérito da PF.

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