Índice de mortalidade de crianças no Brasil cai 40% em 10 anos
O índice de mortalidade de crianças menores de cinco anos caiu 40% no Brasil nos últimos 10 anos. O número passou de 28,4 mortes por mil crianças nascidas vivas, em 2002, para 16,9 óbitos por mil nascidos vivos em 2012. Em relação aos últimos 22 anos, a queda foi ainda mais expressiva: 68,5%, passando de 54 mortes por mil nascidos vivos em 1990 para 16,9 para 2012 (dados preliminares).
Segundo o Relatório de Progresso 2013 sobre o Compromisso com a Sobrevivência Infantil: Uma Promessa Renovada, do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), que utiliza uma metodologia de comparação internacional, a redução da taxa no país foi de 77%, passando de 62 mortes a cada mil nascidos vivos para 14 óbitos por mil nascidos vivos. O percentual de redução da taxa de mortalidade na infância no Brasil é superior à taxa mundial que foi de 47% de queda e da América Latina e Caribe que foi de 65%.
De acordo com o Unicef, esse resultado pode ser explicado por uma série de fatores. Entre eles, o foco na atenção primária de saúde, a melhoria na assistência à mãe e ao recém-nascido, aprimoramento das condições sanitárias, promoção do aleitamento materno, expansão da imunização e criação de iniciativas de proteção social.
Na análise de 1990 a 2012, pelos dados do Ministério da Saúde, o Nordeste foi a região com o maior percentual de queda: 77,5%, passando de 87,3 a cada mil nascidos vivos para 19,6 a cada mil nascidos vivos. Os estados onde o índice mais caiu foram Alagoas (83,9%), Ceará (82,3%), Paraíba (81%), Pernambuco (80,9%) e Rio Grande do Norte (79,3%).
Atenção básica
Um dos principais avanços na área da sobrevivência infantil foi a ampliação do acesso aos serviços de atenção básica de saúde. Segundo a Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde da Criança e da Mulher (PNDS, 2009), do governo federal, a cobertura das Equipes de Saúde da Família (ESF) está diretamente associada com a melhoria da saúde da criança. O programa teve início em 1994 e alcança, atualmente, 55,4% da população do país, por meio do trabalho de 34.185 equipes, o que representa atendimento a 108 milhões de cidadãos.
Outra iniciativa importante é a Rede Cegonha, estratégia lançada em 2011 para ampliar a assistência integral à saúde de mães e bebês desde o pré-natal até os primeiros dois anos de vida. Atualmente, a Rede Cegonha está presente em 5.009 municípios do país, atendendo 2,3 milhões de mulheres.
Aleitamento
Também é destaque entre as ações do governo a Política Nacional de Aleitamento Materno, que contempla uma série de estratégias para aconselhamento e orientação em amamentação e alimentação complementar saudável, além das campanhas de esclarecimento da população e da Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano, a maior e mais complexa do mundo, com 212 bancos de leite e 128 postos de coleta no país.
Segundo o Relatório de Progresso 2013 sobre o Compromisso com a Sobrevivência Infantil: Uma Promessa Renovada, do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), que utiliza uma metodologia de comparação internacional, a redução da taxa no país foi de 77%, passando de 62 mortes a cada mil nascidos vivos para 14 óbitos por mil nascidos vivos. O percentual de redução da taxa de mortalidade na infância no Brasil é superior à taxa mundial que foi de 47% de queda e da América Latina e Caribe que foi de 65%.
De acordo com o Unicef, esse resultado pode ser explicado por uma série de fatores. Entre eles, o foco na atenção primária de saúde, a melhoria na assistência à mãe e ao recém-nascido, aprimoramento das condições sanitárias, promoção do aleitamento materno, expansão da imunização e criação de iniciativas de proteção social.
Na análise de 1990 a 2012, pelos dados do Ministério da Saúde, o Nordeste foi a região com o maior percentual de queda: 77,5%, passando de 87,3 a cada mil nascidos vivos para 19,6 a cada mil nascidos vivos. Os estados onde o índice mais caiu foram Alagoas (83,9%), Ceará (82,3%), Paraíba (81%), Pernambuco (80,9%) e Rio Grande do Norte (79,3%).
Atenção básica
Um dos principais avanços na área da sobrevivência infantil foi a ampliação do acesso aos serviços de atenção básica de saúde. Segundo a Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde da Criança e da Mulher (PNDS, 2009), do governo federal, a cobertura das Equipes de Saúde da Família (ESF) está diretamente associada com a melhoria da saúde da criança. O programa teve início em 1994 e alcança, atualmente, 55,4% da população do país, por meio do trabalho de 34.185 equipes, o que representa atendimento a 108 milhões de cidadãos.
Outra iniciativa importante é a Rede Cegonha, estratégia lançada em 2011 para ampliar a assistência integral à saúde de mães e bebês desde o pré-natal até os primeiros dois anos de vida. Atualmente, a Rede Cegonha está presente em 5.009 municípios do país, atendendo 2,3 milhões de mulheres.
Aleitamento
Também é destaque entre as ações do governo a Política Nacional de Aleitamento Materno, que contempla uma série de estratégias para aconselhamento e orientação em amamentação e alimentação complementar saudável, além das campanhas de esclarecimento da população e da Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano, a maior e mais complexa do mundo, com 212 bancos de leite e 128 postos de coleta no país.