Com ampla experiência, médicos cubanos querem ajudar a melhorar a Saúde no Brasil
Com 20 anos de experiência profissional, o médico Camilo Ramirez espera melhorar o serviço de saúde no Brasil. “Nós somos especialistas, professores de universidade, qualificados. Estamos aqui para trabalhar em conjunto com os médicos brasileiros naqueles lugares onde até hoje não há assistência médica. Para nós, é um prazer trabalhar nesses lugares”, afirma Ramirez, que já atuou na Venezuela e no Haiti.
Crédito: Karina Zambrana - ASCOM/MS
Já a especialista em medicina geral e integral Jaicel Perea trabalhou na Bolívia durante dois anos e quatro meses. Segundo ela, foi uma experiência difícil, mas que a tornou mais qualificada. “Esperamos que o povo brasileiro nos respeite como respeitamos a toda a população. Somente queremos ajudar aquelas pessoas que não têm acesso aos serviços médicos”, diz a cubana. O desejo é compartilhado pelo médico Antonio Gusmelis, que atuou oito anos na Venezuela e atendeu vítimas de um terremoto no Paquistão, em 2006. “Nós chegamos para trabalhar em lugares desassistidos. É importante que a população tenha a atenção médica que neste momento não tem”.
A professora universitária e pesquisadora Vivian Chavez, 42 anos, afirma que quer dividir com os brasileiros os mais de 20 anos de experiência como médica da família. “Nós trabalhamos pelo povo. Queremos melhorar a saúde e aprender também com os médicos brasileiros”, diz. Vivian já esteve na Indonésia, quando a Tsunami atingiu o país, em 2004, e na Nicarágua, por dois anos, onde também ajudou a formar médicos nicaraguenses.
Caridad Fuentes, especialista em saúde da família, diz que espera melhorar a saúde do povo brasileiro. “Minha expectativa é complementar os programas de atenção ao idoso, à gestante, às crianças e poder elevar a qualidade de vida do povo brasileiro”, diz a médica de 51 anos que, ao longo dos 27 anos de experiência em Medicina, já atuou em Níger e na Venezuela.
Experiência internacional também não falta ao médico Rodolfo Garcia, com 26 anos de atuação profissional. Ele, que já esteve na região Norte do Brasil, diz que os cubanos estão acostumados a esse tipo de missão. “Os colegas têm mestrado, têm experiência em outras cooperações feitas em países da África, América Central, têm muitas intervenções em desastres naturais”, enumera.
Crédito: Rondon Vellozo - ASCOM/MS
Crédito: Rondon Vellozo - ASCOM/MS
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