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UPAs construídas com recursos federais garantem atendimento de qualidade

Publieditorial - Hora de Saúde
Criadas para funcionar como um intermediário entre os postos de saúde e os hospitais, as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) construídas com recursos federais têm garantido atendimento de qualidade à população. O Ministério da Saúde está disponibilizando R$ 1,4 bilhão para obras de construção, reforma e ampliação de 877 unidades e vai repassar até o próximo ano mais R$ 630 milhões para criação de 225 novas UPAs.

UPA Monteiro (PB)
O município de Monteiro, na Paraíba, recebeu R$ 2,6 milhões do Ministério da Saúde para construir uma UPA. O espaço conta, diariamente, com uma equipe formada por um clínico geral, um pediatra, um assistente social, três enfermeiros, um bioquímico e cinco técnicos de enfermagem. O estabelecimento possui dois consultórios médicos e uma área de observação com três leitos para pediatria, seis leitos para clínica médica e dois leitos de atendimento de emergência. Também são oferecidos exames de raios-X, eletrocardiograma e exames laboratoriais.

A prefeitura de Monteiro estima em 61 mil a quantidade total de pessoas beneficiadas pela UPA – somados os mais de 30 mil habitantes do município com os pacientes vindos das cidades paraibanas de Zabelê, São Sebastião de Umbuzeiro, Camalaú, São João do Tigre, Prata e Ouro Velho. Segundo a coordenação da unidade, o número de pacientes atendidos por dia fica em torno de 140 durante a semana, e 180, no fim de semana.

A família do profissional autônomo Nelson Jekerson do Nascimento, 25 anos, faz parte dessa estatística. “Eu já fui atendido porque tive pressão alta. Minha mãe passou mal também e a atenderam muito rápido. Coisa de 10, 15 segundos, ela já estava sendo examinada”, conta Nascimento. O autônomo lembra que, antes da inauguração da UPA, em 28 de junho de 2012, precisava se deslocar até o hospital de Monteiro ou se dirigir a outro município, como Campina Grande. “Chegava gente de muitas cidades nos hospitais e aí não tinha médico pra todo mundo”, relata.

De acordo com Nascimento, na unidade de saúde do município onde vive o atendimento é mais rápido e o encaminhamento para especialistas também. “Uma vez eu precisei de cardiologista, porque estava com aceleramento no coração. Fui atendido na UPA numa semana e na outra já me consultei com o especialista no hospital”, diz.

UPA São Bernardo do Campo UPA São Bernardo do Campo

UPA São Bernardo do Campo (SP)
Já no município de São Bernardo do Campo, que tem uma população 24 vezes maior do que a de Monteiro, há nove Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). Todas possuem consultórios de clínica médica e pediatria, laboratório de análises e salas de medicação e nebulização, além de leitos de observação para adultos e crianças e uma “sala vermelha”, dotada com equipamentos de UTI para a estabilização dos pacientes mais graves. As UPAs também estão preparadas para realizar pequenas suturas e realizar exames radiológicos e eletrocardiogramas, possuem farmácias 24 horas para distribuição gratuita de medicamentos aos pacientes e contam com uma base do SAMU 192 em período integral.

Das nove unidades, apenas uma foi construída em alvenaria. As outras foram erguidas usando o sistema de construção modular, com painéis isotérmicos, capazes de vedar com maior eficiência os ruídos externos e manter estável a temperatura. É o caso da UPA Paulicéia/Taboão, inaugurada em 11 de agosto de 2011 após um repasse de R$ 2 milhões do Ministério da Saúde. Segundo o comerciante José Fernandes Pinheiro, 49 anos, essa unidade melhorou muito a vida dos moradores do bairro. “Antes, se eu precisasse fazer raio-x ou alguns exames laboratoriais, tinha que ir para o hospital ou pra outro bairro. Com a UPA, isso mudou”, comemora.

Para ele, a maior vantagem de ter uma unidade de saúde perto de onde mora é a possibilidade de usar melhor o tempo. “Ter que se deslocar até outro lugar pra fazer um raio-x faz você perder cinco, seis horas. Na UPA, a radiografia sai em seguida. O exame fica pronto em duas, três horas. Essa transformação na saúde foi muito boa”.

De acordo com Pinheiro, há apenas duas situações que precisam de melhoria. “Um problema é a falta de médicos, que faz com que os pacientes se aglomerem e a gente espere mais tempo na fila para ser atendido. O outro é que, às vezes, o médico da UPA te indica para uma especialidade que é muito demorada. A reclamação geral quando converso com as pessoas nas unidades de saúde é essa demora para se consultar com um cardiologista, por exemplo.”

Para resolver essas questões, o Ministério da Saúde lançou o Programa Mais Médicos, que apresenta uma série de medidas para ampliar o número destes profissionais em todo o país e aumentar a quantidade de especialistas. Entre elas, a criação de mais de 12 mil novas vagas de residência médica até 2017 – dessas, quatro mil serão abertas até 2015. A área de cardiologia é um dos focos da ação. Mas o Ministério da Saúde também vai incrementar o número de vagas de residência para outras especialidades onde há carência de profissionais, como pediatria, neurologia, anestesiologia, neurocirurgia, clínica médica e radiologia.

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Este é um informe publicitário de autoria do Ministério da Saúde e não faz parte do conteúdo jornalístico do UOL.