Mais Médicos: maior investimento em infraestrutura complementa ações do programa
Instituída por medida provisória e regulamentado por portaria conjunta dos ministérios da Saúde e da Educação, a iniciativa ofertará bolsa federal de R$ 10 mil aos médicos, mais ajuda de custo. Como definido desde o lançamento do programa, os brasileiros terão prioridade no preenchimento dos postos apontados. As vagas remanescentes serão oferecidas primeiramente aos brasileiros graduados no exterior e em seguida aos estrangeiros.
Os municípios que já aderiram ao Mais Médicos correspondem a 63% do total de prefeituras no Brasil e a 92% das consideradas prioritárias para o programa, que são as localizadas no interior e na periferia das grandes cidades.
A região que teve o maior número de adesões foi a Norte (73% dos municípios), seguida do Sul (68%), Nordeste (66%), Centro-Oeste (60%) e Sudeste (55%). Entre os estados, destacam-se o Amazonas (97%), Amapá (94%), Acre (86%), Rondônia (85%), Ceará (82%), Roraima (80%), Bahia (76%), Piauí (74%), Pará (73%), Paraná (72%) e Espírito Santo (71%).
Expansão da formação médica
Os investimentos em infraestrutura para (UPAs) e Unidades Básicas de Saúde (UBS), além do aumento do PAB fixo, são ações que fazem parte de um amplo pacto de melhoria do atendimento aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). Entre elas, está a expansão da formação médica. No âmbito do programa, serão criadas 11.447 novas vagas em cursos de medicina até 2017, com foco na melhor distribuição da oferta no país. Do total das novas vagas, 6.887 deverão ser abertas até o fim de 2014.
Está prevista também a ampliação dos cursos de residência, com oferta de 12.372 novas vagas até 2017, das quais quatro mil até 2015. Essa nova oferta estará direcionada às especialidades que o SUS mais precisa, como pediatria, medicina da família e comunidade, psiquiatria, neurologia, radiologia e neurocirurgia.