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Ministério da Saúde amplia recursos para o SAMU em todo o país

Publieditorial - Hora de Saúde
Os investimentos na melhoria da infraestrutura do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192) foram ampliados em todo o país. O Ministério da Saúde dobrou os valores repassados aos municípios para ampliação e construção de Centrais de Regulação das Urgências, estabelecimentos responsáveis por organizar os serviços prestados pelas unidades móveis, por meio das chamadas telefônicas recebidas pelo 192.

Atualmente, o SAMU conta com 181 Centrais de Regulação, presentes em 2.538 municípios. Os novos valores para construção e melhoria dessas unidades variam conforme o tamanho da população. Nos municípios com mais de três milhões de habitantes, o recurso passou de R$ 175 mil para R$ 440 mil. No caso das cidades com população entre 350.001 e três milhões, a verba foi de R$ 150 mil para R$ 350 mil. Já as que abrigam menos de 350 mil moradores, o investimento subiu de R$ 100 mil para R$ 216 mil.

Além disso, os estados e municípios com unidades já habilitadas terão um incremento de 19% para manutenção do serviço, passando de R$ 744 milhões para R$ 884,2 milhões por ano. Atualmente, o Brasil possui 2.772 ambulâncias habilitadas, 197 motos, oito embarcações e cinco equipes de Aeromédicos.

Como e quando chamar
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) realiza o atendimento de urgência e emergência em qualquer lugar: residências, locais de trabalho e vias públicas.

O socorro começa com a chamada gratuita, feita para o telefone 192. A ligação é atendida por técnicos que identificam a emergência e transferem o telefonema para um médico, que faz o diagnóstico da situação e inicia o atendimento no mesmo instante, orientando o paciente, ou a pessoa que fez a chamada, sobre as primeiras ações.

De acordo com a situação do paciente, o médico pode orientar a pessoa a procurar um posto de saúde, enviar ao local uma ambulância com auxiliar de enfermagem e socorrista ou uma UTI móvel, com médico e enfermeiro. Ao mesmo tempo ele avisa sobre a emergência ao hospital público mais próximo para que a rapidez do tratamento tenha continuidade.

O serviço funciona 24 horas por dia com equipes de médicos, enfermeiros, auxiliares de enfermagem e socorristas, que atendem as ocorrências de natureza traumática, clínica, pediátrica, cirúrgica, gineco-obstétrica e de saúde mental da população. Confira infográfico.

Em todo o país, 137 milhões de pessoas são beneficiados pelo SAMU, o que representa 70% da população brasileira. Nesses municípios, assim como em vários outros espalhados pelo Brasil, há relatos de como o SAMU ajuda a salvar vidas e reduzir o sofrimento dos pacientes. Confira essas histórias abaixo e saiba como e quando acionar o SAMU.





NORDESTE
“Foram anjos na minha vida”, diz jovem atendida pelo SAMU em João Pessoa

Há dois anos, um motorista embriagado tirou a vida da amiga e do namorado da recepcionista Vanessa Adelino de Oliveira, 19 anos. O carro que a jovem dividia com outras três pessoas cruzava uma avenida em João Pessoa, Paraíba, quando o condutor de outro automóvel ultrapassou o sinal vermelho e foi na direção deles. “Minha amiga ficou presa e morreu no hospital, por conta de uma hemorragia interna. Meu namorado faleceu na mesma hora. Eu fraturei a bacia e levei sete pontos na língua. Com o motorista do nosso veículo, que era o namorado da minha amiga, não aconteceu nada”, recorda.

Vanessa ficou inconsciente logo após a batida. Segundo ela, a ligação para o SAMU foi feita por um dos frentistas que trabalhavam em um posto de gasolina próximo ao local do acidente. Após ser socorrida, a jovem ficou dois dias internada no hospital e mais dois meses se recuperando. As primeiras semanas foram as mais difíceis. “Eu não conseguia andar nem sentar. Precisava ficar deitada o tempo todo. E sentia muitas dores, pra me mexer, pra respirar, tudo doía”.

Agora, a recepcionista se diz totalmente recuperada e grata por ter tido a oportunidade de conhecer todos os socorristas que a atenderam em um encontro promovido por uma emissora de TV local. “São pessoas maravilhosas. Com alguns, eu tenho contato até hoje, se tornaram meus amigos. Eu digo que eles foram anjos na minha vida”.

O SAMU de João Pessoa realiza, em média, 214 atendimentos médicos diários (por meio de envio de equipes ou por telefone). A Central de Regulação, com sede na capital paraibana, atende ligações de 59 municípios. Conforme a situação e a localidade, eles podem encaminhar um ou mais veículos (o município possui seis motolâncias, cinco UTIs móveis e sete ambulâncias de suporte básico) a partir da Central ou de uma das cinco bases descentralizadas distribuídas em vários pontos da região. O tempo médio de chegada ao local da ocorrência varia entre 27 e 50 minutos, dependendo da região.

NORTE
Para salvar vida de motorista, SAMU faz cirurgia no local do acidente

Na manhã do dia 21 de junho de 2009, o técnico de edificações Tarcísio Pontes Medeiros, 31 anos, estava a caminho de um retiro da Igreja de São Jorge, em Manaus, Amazonas. Ele dirigia uma Kombi, com dez passageiros, quando viu um motorista ultrapassar o canteiro central e colidir contra o veículo que conduzia. A batida ocorreu em frente a um quartel do Exército. Os militares, imediatamente, ligaram para o SAMU.

Quando a equipe de socorristas chegou, Medeiros estava com a perna presa nas ferragens do veículo. “A impressão que eu tenho é que eles vieram rápido. Deve ter demorado uns quatro ou cinco minutos”, relembra o técnico de edificações. No entanto, mesmo com a velocidade da chegada, o trabalho de remoção era complicado. Para livrar Medeiros das ferragens e evitar um risco de morte iminente, a equipe do SAMU precisou realizar uma cirurgia na perna dele, no local da batida.

Hoje, quatro anos após o acidente, o técnico de edificações agradece aos socorristas por terem salvado sua vida. “Naquele momento, eles fizeram tudo o que podiam”.

A Central de Regulação do SAMU de Manaus recebe cerca de 900 ligações por dia. De acordo com informações da Secretaria de Saúde do município, nos casos em que há necessidade de deslocamento de veículos, o tempo médio de chegada é de 12 minutos. O SAMU Manaus possui nove bases terrestres e uma fluvial. A frota é composta por sete UTIs móveis, 36 ambulâncias de suporte básico e nove ambulanchas.

SUL
Família agradece atenção do SAMU com idosa

No município de Chapecó, interior de Santa Catarina, o SAMU faz, em média, 65 atendimentos diários (por meio de envio de equipes ou por telefone), com tempo médio de chegada de 35 minutos. A Central de Regulação do município recebe chamadas de 78 localidades. Para atender a essa população, Chapecó conta com 14 ambulâncias de suporte básico e três UTIs móveis. Na noite do último dia 27 de julho, a avó do mecânico Rafael Gomes, 24 anos, precisou do suporte de uma dessas unidades.

Ela era diabética e havia feito uma cirurgia para amputar um dedo do pé, a fim de evitar que uma infecção se espalhasse pelo corpo. Segundo Gomes, a operação foi bem sucedida e a idosa, de 74 anos, teve alta na manhã daquele dia. Porém, depois de chegar em casa, ela começou a se sentir mal. “Eram umas oito e meia, nove horas quase da noite, e ela não tinha conseguido urinar. Estava inchada”, conta.

A família do jovem, então, entrou em contato com o SAMU. Na ligação, eles informaram à equipe da Central Reguladora que a pressão arterial da avó estava baixa, em 8/4, e que ela precisaria colocar uma sonda para conseguir urinar. Naquele instante, o SAMU não tinha ambulância disponível e pediu uma ao Corpo de Bombeiros. De acordo com Gomes, o pedido foi rápido. “Deu nem quinze minutos eles já estavam aqui. Um médico do SAMU com a ambulância dos Bombeiros”.

Ao chegar, o médico realizou os procedimentos de urgência e a senhora foi internada e acabou falecendo. Apesar do desfecho, a família do mecânico agradeceu a forma como foi feito o atendimento. “Nós ficamos totalmente satisfeitos com o serviço do SAMU. Fomos muito bem atendidos”, diz.

CENTRO-OESTE
Servidora do SAMU aciona serviço para salvar vida da filha

No Gama, cidade-satélite do Distrito Federal, uma funcionária do próprio SAMU precisou acionar o serviço, em abril do ano passado. A servidora Luciana Lima de Jesus, 41 anos, havia se levantado de madrugada para ir ao trabalho. Já estava de uniforme, no banheiro, quase pronta para sair, quando ouviu a filha de 10 anos bater na porta. Luciana abriu e a menina praticamente desmaiou em seus braços.

Ao notar que a criança suava frio e revirava os olhos, a servidora imediatamente ligou para o SAMU. “A médica disse para eu ficar calma, que já havia mandado a ambulância para a minha casa e perguntou se eu queria continuar com ela ao telefone até que a unidade móvel chegasse. Mas eu falei que não precisava”, relata.

Após desligar o telefone, Luciana procurou manter a calma. “A equipe levou de 10 a 12 minutos para chegar. Mas, nesses momentos, cada minuto parece uma hora”. Assim que entrou na casa, a equipe deu oxigênio para a menina e a levou ao Hospital do Gama. Luciana seguiu a UTI móvel de carro. Mais tarde, o diagnóstico revelou uma pneumonia atípica. “Minha filha passou onze dias internada na pediatria do hospital com uma doença que pode matar em 24 horas”, relembra a servidora. Depois de um período recebendo soro, oxigênio e antibióticos, a criança se recuperou. “Hoje, aos 11 anos, ela corre, pula. Não teve nenhum tipo de sequela”, diz Luciana.

O SAMU do Distrito Federal realiza, em média, de 390 a 400 atendimentos por dia. Para isso, conta com uma Central de Regulação e 26 bases distribuídas pelo território. Nesses estabelecimentos há 18 motos, 30 ambulâncias de suporte básico, oito UTIs móveis, 10 bicicletas (bikelâncias) e dois carros (veículos de intervenção rápida) prontos para atendimento. Além disso, o serviço tem convênios para usar o helicóptero do Corpo de Bombeiros (com enfermeiros do SAMU e médicos dos Bombeiros) e da Polícia Rodoviária Federal (com médicos e enfermeiros do SAMU).

O tempo médio de chegada da ambulância é de 6,9 minutos, da moto é de 3,2 min e dos veículos de intervenção rápida é de 2 min. As bikelâncias funcionam na sexta-feira, sábado e domingo, com duas bases localizadas no Parque da Cidade e no Zoológico de Brasília.

SUDESTE
SAMU salva idoso vítima de AVC em São Paulo

No último dia 8 de março, o analista de produção Ivan Rocha, 47 anos, viu o pai levantar da cama completamente desorientado, tonto, sem conseguir falar nem enxergar direito. Rocha suspeitou se tratar de um Acidente Vascular Cerebral (AVC) e logo ligou para o SAMU do município de São Paulo. A descrição dos sintomas fez o atendente encaminhar de imediato uma ambulância para a residência do analista de produção. “Não demorou nem quinze minutos. Foi muito rápido”, avalia Rocha.

Foi a primeira vez que Dalmar, de 79 anos, teve um AVC. A equipe do SAMU fez os procedimentos de urgência ainda na casa dele. “Eles mediram alguns sinais. Tentaram fazê-lo acordar, mas ele não acordava”, lembra. Os socorristas, então, levaram o paciente para o hospital.

A maneira como foi feito o atendimento rendeu uma nova ligação de Rocha para o SAMU, desta vez para elogiar o serviço. De acordo com o morador do município paulista, passados cinco meses desde o derrame cerebral, a saúde do pai melhorou bastante. “Ele está bem. Ainda tem dificuldade de se locomover, mas já está quase andando”.

Em São Paulo, o SAMU realiza, em média, 1.200 atendimentos por dia. Os veículos (107 ambulâncias de suporte básico, 15 UTIs móveis e 38 motos) partem da Central de Regulação ou de uma das cem bases distribuídas pelo município. O tempo médio de chegada é de 10 minutos para emergências onde há casos de risco de morte iminente.

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Este é um informe publicitário de autoria do Ministério da Saúde e não faz parte do conteúdo jornalístico do UOL.