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Postos de saúde municipais receberão investimentos e mais médicos

Publieditorial - Hora de Saúde
“Nós estamos sem médicos na unidade de saúde. Tinham que fazer várias mudanças por aqui”. O desabafo de Waldeci Xavier de Oliveira, usuário do Sistema Único de Saúde (SUS) no Paraná, também é sensível a muitos outros brasileiros. Para ele, a situação só deve melhorar quando novos profissionais forem selecionados para reforçar o quadro de saúde dos bairros de Curitiba. “Deveriam investir principalmente na contratação de médicos. Eles passam em um concurso público para atender os bairros, mas só querem ir para o centro. Desse jeito, as unidades de saúde ficarão sem ninguém”, critica.

O primeiro passo para melhoria no atendimento básico à população já foi dado. Nesta semana, o Governo Federal lançou o Programa Mais Médicos para o Brasil, que pretende ampliar a presença desses profissionais em regiões carentes, como os municípios do interior e as periferias das grandes cidades. O programa selecionará prioritariamente médicos brasileiros, graduados no Brasil. As vagas remanescentes poderão ser preenchidas por estrangeiros, desde que eles comprovem formação em universidade com qualidade reconhecida em seu país e proficiência em língua portuguesa, entre outros.

Os estrangeiros que assumirão as vagas não preenchidas por brasileiros farão curso de três semanas e ganharão um registro provisório para atuar apenas na cidade para a qual foram solicitados por um período fixo de três anos. Eles não passarão por revalidação do diploma no Brasil pois, se o fizessem, poderiam trabalhar em todo o território nacional. Os médicos estrangeiros estarão subordinados aos Conselhos Regionais de Medicina (CRMs) e, caso descumpram as regras, podem ser excluídos do programa.

A bolsa de R$ 10 mil para os novos profissionais será paga pelo Ministério da Saúde. Durante o contrato, os novos médicos farão especializarão em Saúde da Família em instituições de ensino superior.

Cursos de Medicina
Levar profissionais para regiões carentes é apenas uma das vertentes do Mais Médicos. Em parceria com o Ministério da Educação, serão abertas ainda 11,5 mil vagas nos cursos de medicina e 12 mil vagas para formação de especialistas até 2017. Além disso, a partir de 1º janeiro de 2015, os alunos que ingressarem na graduação em Medicina terão uma nova grade curricular, com a inclusão de dois anos no curso atuando exclusivamente em unidades básicas e na urgência e emergência do SUS.

Trabalhar em contato direto com a população vai humanizar o atendimento do médico recém-formado, tornando-o um profissional mais completo e qualificado. Com a nova grade curricular, o estudante de Medicina já entrará no mercado de trabalho conhecendo de perto o funcionamento do Sistema Único de Saúde (SUS). Além disso, a atuação dos estudantes na atenção básica vai contribuir para desafogar o atendimento dos hospitais, uma vez que 80% dos problemas de saúde podem ser resolvidos na atenção básica.

Há também, como parte dessa estratégia, um conjunto de ações visando a melhoria da infraestrutura nas unidades de saúde das regiões mais apartadas. O Ministério da Saúde está investindo R$ 15 bilhões em infraestrutura dos hospitais e unidades de saúde. Desse montante, R$ 7,4 bilhões já estão contratados para construção de 818 hospitais, 601 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs 24h) e de 15.977 unidades básicas. Os outros R$ 5,5 bilhões serão usados na construção, reforma e ampliação de unidades básicas e UPAs, além de R$ 2 bilhões em 14 hospitais universitários.



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Este é um informe publicitário de autoria do Ministério da Saúde e não faz parte do conteúdo jornalístico do UOL.