Reeducação alimentar e atividade física ajudam a reduzir obesidade
Levantamento do Ministério da Saúde mostrou que, pela primeira vez, o percentual de pessoas com excesso de peso supera mais da metade da população no Brasil. A pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico – Vigitel, aponta que 51% dos brasileiros acima de 18 anos estão acima do peso ideal. Em 2006, esse índice era de 43%. O estudo também revela que a quantidade de obesos cresceu no país, atingindo 17% da população.
O excesso de peso já foi problema para a empregada doméstica aposentada Maria José Cunha, 66 anos. Com 1,64m, ela pesava, em 2002, 93 quilos. Ou seja, tinha um Índice de Massa Corporal (IMC) de uma pessoa obesa: 34,5. Além disso, descobriu que sofria de diabetes e pressão alta.
Foi nessa época que a aposentada decidiu entrar no programa Academia da Cidade, em Recife (PE). O objetivo do Ministério da Saúde é implantar em todo o país polos com infraestrutura, equipamentos e instrutores qualificados para orientação sobre atividades físicas e modos de vida saudáveis. Atualmente, há mais de 2,8 mil polos habilitados para construção em todo o país e projetos pré-existentes que foram adaptados e custeados pelo governo federal.
Somente em Recife, onde Maria participa do programa desde 2002, há 21 polos custeados pelo Ministério da Saúde. A pernambucana, que perdeu 27 quilos depois que começou a se exercitar regularmente, tem agora IMC de 24,5 – peso ideal para a altura. “Todo dia de manhã estou lá. Faço caminhada, estepe, exercício com bastão, pra perna, braço, abdominal. Ainda faço dança, gosto muito”, declara.
Para ela, uma das vantagens de ter entrado no programa é que agora consegue fazer movimentos que antes eram impossíveis. “Consigo cruzar minhas pernas e me abaixar, por exemplo. Meu marido é sedentário. Ele não consegue. Só fica lá fumando”, acrescenta.
Segundo a aposentada, além de estar com um melhor condicionamento físico e minimizar os efeitos de doenças, ela passou por um processo de reeducação alimentar. “Antes, eu comia de tudo e bebia até dois litros de refrigerante. Sempre tomei muito refrigerante e chocolate. Mas agora sou uma velha comportada”, brinca. Ela conta ainda que hoje, em seu prato, há alimentos saudáveis, mas confessa que uma vez ou outra se rende aos doces e comidas gordurosas. “Quando eu vou a festas como de tudo. Mas minha alimentação é a base de verdura, fruta. Gosto muito de peixe”, afirma.
Gordura - Forte aliado na prevenção de doenças crônicas não transmissíveis, como a obesidade, o consumo de frutas e hortaliças está sendo deixado de lado por boa parte dos brasileiros.
A pesquisa Vigitel revela que apenas 22,7% da população ingerem a porção diária recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), de cinco ou mais porções ao dia. A pesquisa indicou ainda que ainda há o consumo excessivo de gordura saturada: 31,5% da população não dispensam a carne gordurosa e mais da metade (53,8%) consome leite integral regularmente.
O excesso de peso já foi problema para a empregada doméstica aposentada Maria José Cunha, 66 anos. Com 1,64m, ela pesava, em 2002, 93 quilos. Ou seja, tinha um Índice de Massa Corporal (IMC) de uma pessoa obesa: 34,5. Além disso, descobriu que sofria de diabetes e pressão alta.
Foi nessa época que a aposentada decidiu entrar no programa Academia da Cidade, em Recife (PE). O objetivo do Ministério da Saúde é implantar em todo o país polos com infraestrutura, equipamentos e instrutores qualificados para orientação sobre atividades físicas e modos de vida saudáveis. Atualmente, há mais de 2,8 mil polos habilitados para construção em todo o país e projetos pré-existentes que foram adaptados e custeados pelo governo federal.
Somente em Recife, onde Maria participa do programa desde 2002, há 21 polos custeados pelo Ministério da Saúde. A pernambucana, que perdeu 27 quilos depois que começou a se exercitar regularmente, tem agora IMC de 24,5 – peso ideal para a altura. “Todo dia de manhã estou lá. Faço caminhada, estepe, exercício com bastão, pra perna, braço, abdominal. Ainda faço dança, gosto muito”, declara.
Para ela, uma das vantagens de ter entrado no programa é que agora consegue fazer movimentos que antes eram impossíveis. “Consigo cruzar minhas pernas e me abaixar, por exemplo. Meu marido é sedentário. Ele não consegue. Só fica lá fumando”, acrescenta.
Segundo a aposentada, além de estar com um melhor condicionamento físico e minimizar os efeitos de doenças, ela passou por um processo de reeducação alimentar. “Antes, eu comia de tudo e bebia até dois litros de refrigerante. Sempre tomei muito refrigerante e chocolate. Mas agora sou uma velha comportada”, brinca. Ela conta ainda que hoje, em seu prato, há alimentos saudáveis, mas confessa que uma vez ou outra se rende aos doces e comidas gordurosas. “Quando eu vou a festas como de tudo. Mas minha alimentação é a base de verdura, fruta. Gosto muito de peixe”, afirma.
Gordura - Forte aliado na prevenção de doenças crônicas não transmissíveis, como a obesidade, o consumo de frutas e hortaliças está sendo deixado de lado por boa parte dos brasileiros.
A pesquisa Vigitel revela que apenas 22,7% da população ingerem a porção diária recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), de cinco ou mais porções ao dia. A pesquisa indicou ainda que ainda há o consumo excessivo de gordura saturada: 31,5% da população não dispensam a carne gordurosa e mais da metade (53,8%) consome leite integral regularmente.