Pesquisa aponta avanços e desafios na melhoria da saúde no Brasil
A mais recente pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico - Vigitel, do Ministério da Saúde, apontou avanços e desafios para a saúde no Brasil. Foram realizadas mais de 45 mil entrevistas com pessoas - maiores de 18 anos -residentes nas 26 capitais e no Distrito Federal. O levantamento indicou melhorias, como a queda no número de fumantes e o aumento do número de mamografias realizadas, mas também revelou situações preocupantes, como a elevada quantidade de obesos e de consumo de álcool.
A parcela da população que fuma caiu 20% nos últimos seis anos. O levantamento apontou que 12% dos brasileiros são fumantes, enquanto que em 2006 o índice era de 15%. Apesar da queda, a frequência maior permanece entre os homens: o número passou de 19% (2006) para 15% (2012). Entre as mulheres, o índice caiu de 12% (2006) para 9% (2012).
Houve redução também na frequência de fumantes passivos no domicílio e no local de trabalho. O índice de ambos era igual e caiu na mesma proporção, passando de 12% (2006) para 10% (2012). Em relação ao número de adultos fumantes por cidade, o levantamento mostra que a capital com maior concentração é Porto Alegre (RS), com 18%. O município gaúcho também possui a maior proporção de pessoas que fumam 20 cigarros ou mais por dia (7%). Já a capital com o menor índice é Salvador (BA), onde 6% da população adulta diz ser fumante.
Obesidade
A pesquisa também mostrou que, pela primeira vez, o percentual de pessoas com excesso de peso supera mais da metade da população no Brasil. Conforme o levantamento, 51% dos brasileiros acima de 18 anos estão acima do peso ideal. Em 2006, esse índice era de 43%. O estudo revela ainda que a obesidade cresceu no país, atingindo o percentual de 17% da população. Em 2006, quando os dados começaram a ser coletados pelo Ministério, o índice era de 11%. Apesar de a obesidade estar relacionada a fatores genéticos, há significativa influência do sedentarismo e de padrões alimentares inadequados no aumento dos índices.
Forte aliado na prevenção de doenças crônicas não transmissíveis, o consumo de frutas e hortaliças está sendo deixado de lado por boa parte dos brasileiros. Apenas 22,7% da população ingerem a quantidade diária recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), de cinco ou mais porções ao dia.
Outro indicador que preocupa é o consumo excessivo de gordura saturada: 31,5% da população não dispensam a carne gordurosa e mais da metade (53,8%) bebe leite integral regularmente. Os refrigerantes também têm consumidores fiéis – 26% dos brasileiros ingerem a bebida ao menos cinco vezes por semana.
Consumo de álcool
A Vigitel mostrou outro dado que merece atenção: a alta frequência de consumo abusivo de bebidas alcoólicas (cinco doses ou mais, no caso dos homens, e quatro doses ou mais, entre mulheres). A pesquisa mediu o percentual de pessoas que haviam consumido o produto nos últimos 30 dias. A população que apresentou o maior índice foi a de Salvador (27%). Os moradores de Rio Branco e Curitiba tiveram os menores percentuais (13%). Os maiores consumidores de bebida alcóolica são homens (31,9%) e os jovens de 25 a 34 anos (24,7%).
Mamografia
O levantamento indicou ainda a evolução do percentual de mulheres (50 a 69 anos) que haviam realizado mamografia nos últimos dois anos. O índice, que era de 71,1% em 2007, passou para 77,4% em 2012.
A parcela da população que fuma caiu 20% nos últimos seis anos. O levantamento apontou que 12% dos brasileiros são fumantes, enquanto que em 2006 o índice era de 15%. Apesar da queda, a frequência maior permanece entre os homens: o número passou de 19% (2006) para 15% (2012). Entre as mulheres, o índice caiu de 12% (2006) para 9% (2012).
Houve redução também na frequência de fumantes passivos no domicílio e no local de trabalho. O índice de ambos era igual e caiu na mesma proporção, passando de 12% (2006) para 10% (2012). Em relação ao número de adultos fumantes por cidade, o levantamento mostra que a capital com maior concentração é Porto Alegre (RS), com 18%. O município gaúcho também possui a maior proporção de pessoas que fumam 20 cigarros ou mais por dia (7%). Já a capital com o menor índice é Salvador (BA), onde 6% da população adulta diz ser fumante.
Obesidade
A pesquisa também mostrou que, pela primeira vez, o percentual de pessoas com excesso de peso supera mais da metade da população no Brasil. Conforme o levantamento, 51% dos brasileiros acima de 18 anos estão acima do peso ideal. Em 2006, esse índice era de 43%. O estudo revela ainda que a obesidade cresceu no país, atingindo o percentual de 17% da população. Em 2006, quando os dados começaram a ser coletados pelo Ministério, o índice era de 11%. Apesar de a obesidade estar relacionada a fatores genéticos, há significativa influência do sedentarismo e de padrões alimentares inadequados no aumento dos índices.
Forte aliado na prevenção de doenças crônicas não transmissíveis, o consumo de frutas e hortaliças está sendo deixado de lado por boa parte dos brasileiros. Apenas 22,7% da população ingerem a quantidade diária recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), de cinco ou mais porções ao dia.
Outro indicador que preocupa é o consumo excessivo de gordura saturada: 31,5% da população não dispensam a carne gordurosa e mais da metade (53,8%) bebe leite integral regularmente. Os refrigerantes também têm consumidores fiéis – 26% dos brasileiros ingerem a bebida ao menos cinco vezes por semana.
Consumo de álcool
A Vigitel mostrou outro dado que merece atenção: a alta frequência de consumo abusivo de bebidas alcoólicas (cinco doses ou mais, no caso dos homens, e quatro doses ou mais, entre mulheres). A pesquisa mediu o percentual de pessoas que haviam consumido o produto nos últimos 30 dias. A população que apresentou o maior índice foi a de Salvador (27%). Os moradores de Rio Branco e Curitiba tiveram os menores percentuais (13%). Os maiores consumidores de bebida alcóolica são homens (31,9%) e os jovens de 25 a 34 anos (24,7%).
Mamografia
O levantamento indicou ainda a evolução do percentual de mulheres (50 a 69 anos) que haviam realizado mamografia nos últimos dois anos. O índice, que era de 71,1% em 2007, passou para 77,4% em 2012.