Laboratório nacional produzirá remédio usado no tratamento de soropositivos
O Tenofovir é um dos medicamentos mais utilizados no coquetel para portadores de HIV no Brasil. O remédio, que impede o vírus de se reproduzir, é distribuído aos pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) desde 2009, por meio de Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo (PDPs) do governo federal com laboratórios públicos e privados. Recentemente o governo federal anunciou que o laboratório Cristália, em Itapira, São Paulo, também irá produzir esse antirretroviral.
A medida vai beneficiar pessoas como o jornalista Paulo Giacomini, 51 anos, representante da Rede Nacional de Pessoas Vivendo com HIV/Aids. Ele começou a fazer o tratamento em 1991 e tomou diferentes remédios ao longo dos anos. “Descobri (a presença do vírus no organismo) em 1988, porque um namorado tinha falecido por causa da Aids e eu fui fazer o teste”, conta. Atualmente Giacomini usa uma dose combinada para controle do vírus: Tenofovir, Lamivudina e Efavirenz.
Para ele, essa combinação permitiu uma grande melhoria na qualidade de vida. “Meu CD4 (linfócitos T CD4+, células de defesa que são os principais alvos do HIV), que não passava de 300, hoje está em 600”, comemora. Segundo ele, uma das maiores vantagens da medicação é a baixa toxicidade. “O mais legal do Tenofovir é que ele tem poucos efeitos adversos”, brinca.
Esse medicamento atua na enzima transcriptase reversa, incorporando-se à cadeia de DNA que o vírus cria, tornando-a defeituosa e impedindo, assim, que o vírus se reproduza. Também atua contra a Hepatite B, doença sexualmente transmissível que costuma infectar os hepatócitos, as células do fígado.
PDPs
A inclusão do Tenofovir no rol de medicamentos produzidos no Cristália foi possível graças a uma Parceria para o Desenvolvimento Produtivo (PDP). No total, o Ministério da Saúde assinou 88 desses acordos, que compreendem remédios, vacinas, produtos para saúde e pesquisas em desenvolvimento. As PDPs permitem negociar reduções significativas e progressivas de preços. Na medida em que a tecnologia é transferida e desenvolvida, proporciona uma economia de R$ 3 bilhões/ ano aos cofres públicos.
HIV/Aids
Desde 1996, o Brasil distribui gratuitamente o coquetel antiaids para todos que necessitam do tratamento. Para combater o HIV é necessário utilizar pelo menos três antirretrovirais, sendo dois medicamentos de classes diferentes, que poderão ser combinados em um só comprimido.
O tratamento é complexo, necessita de acompanhamento médico para avaliar as adaptações do organismo, os efeitos colaterais e as possíveis dificuldades em seguir corretamente as recomendações médicas. Por isso, é fundamental manter o diálogo com os profissionais de saúde, compreender todo o esquema de tratamento e nunca ficar com dúvidas.
A medida vai beneficiar pessoas como o jornalista Paulo Giacomini, 51 anos, representante da Rede Nacional de Pessoas Vivendo com HIV/Aids. Ele começou a fazer o tratamento em 1991 e tomou diferentes remédios ao longo dos anos. “Descobri (a presença do vírus no organismo) em 1988, porque um namorado tinha falecido por causa da Aids e eu fui fazer o teste”, conta. Atualmente Giacomini usa uma dose combinada para controle do vírus: Tenofovir, Lamivudina e Efavirenz.
Para ele, essa combinação permitiu uma grande melhoria na qualidade de vida. “Meu CD4 (linfócitos T CD4+, células de defesa que são os principais alvos do HIV), que não passava de 300, hoje está em 600”, comemora. Segundo ele, uma das maiores vantagens da medicação é a baixa toxicidade. “O mais legal do Tenofovir é que ele tem poucos efeitos adversos”, brinca.
Esse medicamento atua na enzima transcriptase reversa, incorporando-se à cadeia de DNA que o vírus cria, tornando-a defeituosa e impedindo, assim, que o vírus se reproduza. Também atua contra a Hepatite B, doença sexualmente transmissível que costuma infectar os hepatócitos, as células do fígado.
PDPs
A inclusão do Tenofovir no rol de medicamentos produzidos no Cristália foi possível graças a uma Parceria para o Desenvolvimento Produtivo (PDP). No total, o Ministério da Saúde assinou 88 desses acordos, que compreendem remédios, vacinas, produtos para saúde e pesquisas em desenvolvimento. As PDPs permitem negociar reduções significativas e progressivas de preços. Na medida em que a tecnologia é transferida e desenvolvida, proporciona uma economia de R$ 3 bilhões/ ano aos cofres públicos.
HIV/Aids
Desde 1996, o Brasil distribui gratuitamente o coquetel antiaids para todos que necessitam do tratamento. Para combater o HIV é necessário utilizar pelo menos três antirretrovirais, sendo dois medicamentos de classes diferentes, que poderão ser combinados em um só comprimido.
O tratamento é complexo, necessita de acompanhamento médico para avaliar as adaptações do organismo, os efeitos colaterais e as possíveis dificuldades em seguir corretamente as recomendações médicas. Por isso, é fundamental manter o diálogo com os profissionais de saúde, compreender todo o esquema de tratamento e nunca ficar com dúvidas.