Escondido entre a mata atlântica e a Baía de Sepetiba, a 90 km do Rio, o Porto de Itaguaí pode passar despercebido se comparado aos maiores terminais marítimos do Brasil. Mas o volume de contrabando e drogas que entram e saem por ali o coloca como o nº 1 na preferência de milicianos e traficantes do PCC.
De aparelhos usados para piratear sinal de TV por assinatura a roupas de marca falsificadas vendidas na 25 de Março, em São Paulo, tudo chega por Itaguaí.
Chegava. De 2018 para cá, a Receita Federal começou a bater de frente com as gangues. Só neste ano, já são 700 kg de cocaína e 3.500 t de mercadorias ilegais apreendidas.
Esta é a história de como as forças de segurança se organizaram para estancar a sangria no porto que reúne o maior número de apreensões de carga do país.