Era quase meia-noite da quarta-feira (13) quando o médico de uma emergência de Manaus alertou com temor para o que em breve se confirmaria: o oxigênio estava prestes a acabar e uma longa madrugada de agonia iria começar.
As conversas que ele teve com a equipe aconteceram de modo reservado para tentar não desesperar ainda mais os pacientes. Àquela altura, mesmo eles já sabiam do colapso na saúde e percebiam que as coisas não iam bem.
O cenário de falta se oxigênio atingiu quase que simultaneamente hospitais de Manaus, o que tornou o fim de noite de quarta e início de quinta de um desespero sem precedentes na carreira de cada um.
O UOL colheu relatos de profissionais que estavam em plantões naquele dia. Nenhum dos profissionais ou hospital será identificado em respeito eles e às vítimas.