Manequins de soldados e bunkers secretos
Situada na linha de frente entre Taiwan e China, a ilha de Kinmen foi a última região onde os dois países travaram um grande combate. O ano era 1958, no auge da Guerra Fria. Ali, décadas depois do conflito, as lembranças da guerra permanecem gravadas nas mentes dos moradores. Em velhos bunkers, manequins de soldados com armas em riste apontam para o território chinês.
A China considera Taiwan como sendo parte de seu território e nunca renunciou ao uso de força para colocá-la sob controle de Pequim.
Um recente aumento das tensões ocorreu no início do mês. A força aérea chinesa realizou quatro dias de incursões em massa na zona de defesa aérea de Taiwan, começando em 1º de outubro. A ação alarmou as capitais ocidentais e Taipé. Paira a suspeita de que Pequim possa estar planejando algo mais drástico.
Em Kinmen, a menos de uma hora de avião de Taipé e voltada diretamente para os altos edifício de Xiamen, na China, não há sentimento de pânico ou restrições às visitas de Taiwan. Apenas surpresa por questionarem se as visitas à região ainda são aconselháveis.