A disputa por uma vaga na Câmara dos Deputados ficou um pouco mais barata e mais competitiva, mas ficou concentrada entre cerca de 8% dos candidatos que se inscreveram para o pleito de outubro de 2018.
A constatação faz parte de um estudo lançado pelo Cepesp/FGV (Centro de Política e Economia do Setor Público da Fundação Getulio Vargas) e pela Fundação Brava neste mês, feito com base nos gastos dos candidatos a deputado federal nas últimas eleições.
Outra descoberta dos pesquisadores é de que os gastos com pessoal, como cabos eleitorais, substituíram a publicidade como principal despesa entre os eleitos.
A justificativa para a mudança nesse cenário de campanha é uma série de alterações provocadas por novas lei e decisões da Justiça. Entre as de maior impacto, doações eleitorais por empresas foram proibidas, criando-se um fundo de campanha com dinheiro público; a campanha ficou mais curta; e os gastos com pessoal foram limitados, entre outras.