Conheça alimentos e hábitos que melhoram a fertilidade Thinkstock Vitamina C: em casais com infertilidade sem causa aparente, suplementos de vitamina C aumentaram em 140% a produção de espermatozoides, informa o livro "Fertilidade e Alimentação", de Arnaldo Cambiaghi e Débora Rosa. Mas a vitamina pode ser obtida de forma natural, pelo consumo de abóbora, agrião, beterraba, brócolis, laranja, caju, morango kiwi, mexerica, limão etc Mais Rodrigo Mendes/Folha Imagem Azeite extravirgem: é rico em vitamina E, um tipo de antioxidante presente nas membranas dos espermatozoides. Em casos de fertilização in vitro, a vitamina E melhora a habilidade do espermatozoide de fertilizar o óvulo. Também são ricos no nutriente: sementes de abóbora, cereais integrais, abacate, salmão e vegetais verde-escuro. Para as mulheres, óleos vegetais ajudam na regulação hormonal, ovulação e implantação Mais Divulgação/Gastrolândia Peixes e frutos do mar: ricos em selênio, mineral essencial para formação de espermatozoides com "boa saúde". Baixos níveis de selênio podem levar à produção de espermatozoides com menos mobilidade, por causa de sua cauda enfraquecida ou deformada, segundo o livro "Fertilidade e Alimentação", de Arnaldo Cambiaghi e Débora Rosa. Amêndoas, pistache, carne bovina e de aves também são fonte de selênio Mais Karime Xavier/Folhapress Ovos: são boas fontes de vitamina B12. Pesquisas indicam que a ingestão dessa vitamina pode ser benéfica para homens com quantidade de espermatozoides menor que 20 milhões/ml, ou com taxa de mobilidade menor que 50%. Nas mulheres, as vitaminas do complexo B também são importantes para minimizar riscos de abortamento. A B12 também está presente em laticínios, carnes e feijões Mais Thinkstock Fibras: em mulheres com endometriose, recomenda-se o aumento no consumo de fibras, como forma de garantir um bom trânsito intestinal. Pacientes que não evacuam regularmente têm retenção de material fecal e, por consequência, aumento de toxinas. Para as que tem síndrome do ovário policístico, as fibras ajudam a estabilizar os níveis de glicose. Aveia, frutas, leguminosas, grãos integrais, milho e vegetais folhosos são boas fontes de fibra Mais Flávio Florido/Folhapress Oleaginosas: uma alimentação rica em ácidos graxos (gorduras poli-insaturadas encontradas em peixes, óleos vegetais, nozes, amêndoas etc) tem o potencial de diminuir a dor em mulheres com endometriose, ao reduzir níveis do mediador inflamatório chamado postaglandina, ensina o livro "Fertilidade e Alimentação", de Arnaldo Cambiaghi e Débora Rosa Mais Thinkstock Frutas e folhas: a ingestão de grandes quantidades de vegetais folhosos e frutas frescas apresenta papel protetor contra a endometriose, pois esses alimentos atuam diretamente no crescimento desordenado do tecido endometrial e na produção de estrógeno Mais Leonardo Wen/Folhapress Beterraba crua: entre muitos outros nutrientes, é rica em folato, substância importante para evitar anemia e abortamentos em mulheres grávidas. A deficiência nesse nutriente no início da gravidez também está associada a maior risco de falhas na formação da coluna vertebral e do sistema nervoso do bebê. Outras fontes de folato são: aspargos, feijões, gema de ovos, gérmen de trigo, vegetais verde-escuros Mais Thinkstock Alho e cebola: são dois importantes alimentos antiestrogênicos, que ajudam mulheres com endometriose. Eles possuem quercetina em sua composição, um antioxidante que inibe a ação de enzimas envolvidas na produção excessiva de estrógeno, segundo o livro "Fertilidade e Alimentação", de Arnaldo Cambiaghi e Débora Rosa Mais Shutterstock Orgânicos: o ideal é que todos os alimentos consumidos fossem frescos e orgânicos, ou seja, produzidos sem agrotóxicos ou qualquer produto que possa prejudicar a saúde do homem ou a natureza. Muitos conservantes, corantes e agrotóxicos são xenoestrógenos, os chamados "hormônios ambientais". Essas substâncias podem afetar negativamente o sistema hormonal e a fertilidade de homens e mulheres, diz o livro "Fertilidade e Alimentação", de Arnaldo Cambiaghi e Débora Rosa Mais Thinkstock Refeições fracionadas: fazer pequenas refeições, com intervalos de três horas entre cada uma, ajuda a diminuir a fome e, portanto, a quantidade ingerida em cada refeição. Essa medida colabora para o dimuir a ingestão calórica total - o que contrubui para o controle de peso e, sobretudo para mulheres com ovários policísticos, reduz a incidência de picos de açúcar no sangue após as refeições Mais Patricia Stavis/Folhapress Alimentos integrais: cereais, pães e massas integrais são fontes de carboidratos de boa qualidade - ricos em fibras e pobres em açúcares de rápida absorção - e, portanto, recomendados para uma dieta equilibrada e saudável. Têm o potencial de ajudar tanto mulheres com endometriose (por causa das fibras), como as com síndrome do ovário policístico (pelo controle da glicemia) Mais Marcelo Camargo/Agência Brasil Vitamina D: a exposição solar diária de cinco a dez minutos sem proteção, durante o período de menor intensidade solar, é recomendada para garantir o aporte adequado de vitamina D no organismo. A falta dessa vitamina pode levar, entre outros problemas, ao envelhecimento precoce dos ovários e à síndrome da menopausa prematura, ensina o livro "Fertilidade e Alimentação", de Arnaldo Cambiaghi e Débora Rosa Mais