Conheça alguns exemplos de alergias estranhas

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A SÊMEN: ocorre por conta de uma reação à proteína do esperma. Pode causar irritação, coceira ou vermelhidão nos órgãos genitais e até atrapalhar a fertilidade. A Associação de Alergia e Asma da Alemanha estima que a alergia atinja pelo menos 1% das mulheres no mundo e não é tão rara quanto parece
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A TECNOLOGIA: celular, Wi-Fi, micro-ondas e até secador de cabelo, há pessoas que não podem chegar perto destes itens. Elas sofrem de EHS (sigla em inglês para hipersensibilidade a eletrônicos). A reação mais comum para alguém sensível às frequências eletromagnéticas é sentir queimação na área mais afetada que pode ser a face ou um lado da cabeça, ou mesmo uma sensação de ardor geral em todo o corpo, por exemplo. Porém, pesquisadores afirmaram, num workshop realizado pela OMS (Organização Mundial da Saúde), em Praga, que há indícios de que os sintomas apresentados surgiram devido a problemas psiquiátricos pré-existentes, como também podem ser uma reação ao estresse, como resultado da pessoa se preocupar demais com os efeitos dos aparelhos na sua saúde. No entanto, os estudiosos dizem que qualquer que seja a causa, o problema é verdadeiro e pode deixar as pessoas afetadas incapacitadas. Assim, é importante que o diagnóstico seja preciso
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A MADEIRA: geralmente as pessoas com essa alergia têm reações somente em árvores específicas. Já em casos mais graves, não podem sequer pegar um lápis e papel
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A INSULINA: um diabético que necessita da reposição de insulina e ainda ter alergia a ela faz com que a situação se agrave. Entretanto, estes casos têm diminuído nas últimas décadas, desde que as insulinas bovinas e porcinas foram substituídas por insulina humana no tratamento do diabetes
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A ÁGUA: algumas pessoas têm urticária aquagênica. Suar e tomar banho causam manchas avermelhadas em suas peles, que normalizam horas depois. O difícil é lidar com as manchas todos os dias, já que elas ficam doloridas ao ter o menor contato com água
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A LUZ: na verdade, a urticária solar se manifesta com mais intensidade à exposição solar por conta da radiação ultravioleta, mas a luz artificial não fica para trás. Nestes casos, deve-se proteger a pele ao máximo e mesmo assim a alergia pode atingir partes cobertas do corpo
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AO FILHO: o nome científico é penfigoide gestacional. A Associação Americana de Obstetras e Ginecologistas dos Estados Unidos explica que isso pode ocorrer durante a gestação ou após o parto e os sintomas são doloridas erupções cutâneas, vermelhidão e bolhas. Em casos ainda mais raros, o bebê também pode nascer com essa mesma alergia
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A FRUTAS: algumas pessoas sentem dores de cabeça, coceira, desorientação e até mesmo tosses com sangue, sintomas que surgem após comerem frutas ou outros alimentos. "Comer a fruta não é problema, mas quando como salada de frutas meu rosto fica avermelhado e coçando. O mesmo acontece com as batatas fritas", disse ao UOL o educador físico Fernando Chaves
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A ATIVIDADES FÍSICAS: existem pessoas não podem fazer qualquer tipo de atividade que aumente o ritmo cardíaco, pois, automaticamente, partes do corpo incham, olhos coçam e podem até sofrer um choque anafilático. Há o caso de uma britânica sendo estudado. Suas crises só ocorrem quando ela faz exercícios após comer um alimento específico, mas ainda não foi descoberto qual. Enquanto isso, a solução tem sido medicamentos para evitar que os sintomas reapareçam
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A CERVEJA E VINHO: o educador físico Fernando Chaves tem alergia a estas bebidas e descobriu só depois de ter passado mal e consultado um médico. "Estava em um bar tomando cerveja e meu nariz começou com uma coriza muito forte. Estranhei esse sintoma tão repentino e fui ao médico, foi quando ele pediu os exames e ao fazê-los constatou alergia a bebidas fermentadas", disse ele ao UOL
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A ÁGUA GELADA: "Descobri minha alergia em uma viagem, ainda quando criança. Entrei no mar e fiquei toda empipocada. Minha mãe achou que poderia ser uma reação alérgica ao sal ou iodo do mar e me deu um banho de água doce. Mas como a água também era fria, minha alergia não passava e os sintomas pioravam", conta a estudante Thaís Beluco ao UOL