Saiba mais sobre a medicina integrativa

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VÁRIAS OPÇÕES: a medicina alternativa oferece uma grande variedade de tratamento, pois ela soma à medicina convencional os recursos das terapias complementares a alternativas. Um paciente que teve que passar por uma cirurgia na garganta, por exemplo, além da equipe de cirurgia e de otorrinolaringologia, também pode contar com fonoaudiólogo, psicólogo e nutricionista para ajudar na recuperação, além de poder lançar mão de outras terapias como ioga, meditação e acupuntura, para lidar com a dor e com o estresse. "Dentro dos seus diferentes grupos de especialidade clínica, a medicina integrativa pode ser utilizada praticamente para qualquer situação. Porém, a mesma quando necessário também lança mãos de outros recursos, como a Fonoaudiologia, a Psicologia, a Nutrição ou outros e claro, dos exames laboratoriais que forem precisos", explica o doutor em ioga Cláudio Duarte Mais
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PODER DE RECUPERAÇÃO: a medicina integrativa enfatiza a capacidade inata de recuperação do organismo. De acordo com a prática, a cura não vem de fora, mas de dentro. Remédios, tratamentos e cirurgias ajudam a acelerar a recuperação, mas não podem fazer todo o trabalho sozinhos. "Por exemplo, uma cirurgia da vesícula pode ser um sucesso, mas o paciente pode não se sentir bem. Isso porque o tratamento não acaba com a cirurgia: após a operação tem o processo de cicatrização e recuperação, e isso vai impactar na vida dessa pessoa. Isso influencia na sua saúde, que vai ficar debilitada por um tempo; na sua vida pessoal, já que não poderá desempenhar algumas tarefas; e na sua vida social, pois provavelmente não poderá cumprir suas obrigações, terá que faltar do trabalho, e pode até haver problemas financeiros advindo disso em alguns casos. E isso vai afetar a própria percepção de saúde e de qualidade de vida", afirma o médico Paulo de Tarso Lima. Dando o apoio necessário e fortalecendo o lado emocional, o paciente pode ter um processo de recuperação mais rápido e amplo, e menos traumático Mais
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AUTOCUIDADO: como para a medicina integrativa o paciente tem papel ativo na sua própria recuperação, a prevenção e o autocuidado são fatores essenciais para a manutenção a saúde e do bem-estar. O autocuidado é, como o próprio nome diz, cuidar de si mesmo, alimentando-se bem, praticando exercícios físicos, buscando o equilíbrio, evitando o estresse, o sedentarismo, o tabagismo, o alcoolismo e outros hábitos prejudiciais. "O papel do próprio paciente no processo de cura ou de melhora é fundamental. Por isso é muito importante a noção de autocuidado", afirma o médico Paulo de Tarso Lima. "Mas este não é um caminho inato, é um caminho que a pessoa tem que aprender a perseguir, tem que aprender como se cuidar melhor, como se sentir melhor. E os profissionais têm que dar apoio para isso" Mais
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SAÚDE NAS GRANDES CIDADES: morar numa megalópole como São Paulo, por exemplo, tem suas vantagens, mas também suas desvantagens, como a correria, o estresse, a poluição (não apenas do ar, mas também sonora e visual). E isso acaba impactando na saúde. Assim, em grandes cidades ou metrópoles, os profissionais das diferentes especialidades da medicina integrativa também se preocupam em orientar as pessoas nos quesitos alimentação, relaxamento, equilíbrio ou reequilíbrio emocional, nervoso ou psicológico. "Outra das fortes vertentes da medicina integrativa é a busca constante de qualidade de vida, da tomada de consciência sobre como evitar os excessos e exageros, como cuidar da saúde de forma adequada, como ter hábitos saudáveis e que produzam uma vida longeva", afirma o doutor em ioga Cláudio Duarte Mais
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EQUIPE MULTIDISCIPLINAR: para dar conta de todos os aspectos abordados pela medicina integrativa, é preciso unir esforços de várias especialidades. Por isso geralmente os centros de medicina integrativa trabalham com uma grande equipe multidisciplinar, que inclui além da equipe médica tradicional, psicólogos, nutricionistas, fisioterapeutas, além de especialistas em terapias complementares e alternativas, como ioga, homeopatia, acupuntura e meditação Mais
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TERAPIAS COMPLEMENTARES E ALTERNATIVAS: a medicina integrativa combina a medicina convencional com as práticas da medicina complementar no processo de tratamento do paciente, para alcançar a recuperação física, emocional e social. Um bom exemplo é a utilização da acupuntura no alívio dos efeitos colaterais causados pelo tratamento do câncer, ou então dos conhecimentos de relaxamento para reduzir o estresse durante a recuperação de uma cirurgia, ou da musicoterapia no controle do estresse . "A medicina integrativa não é a defesa de uma terapia complementar, mas sim a integração de vários esforços pensando no bem-estar do paciente", enfatiza o médico Paulo de Tarso Lima Mais
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MEDICINA PARA MENTE E CORPO: para o corpo estar bem, a mente também tem que estar bem. Por isso, muitas vezes a medicina integrativa recorre a terapias como meditação, hipnose e ioga para fornecer relaxamento e autoconhecimento ao paciente, contribuindo para seu processo de cura. "Um dos principais benefícios advindo da utilização da medicina integrativa é o reequilíbrio somatológico emocional, nervoso e psicológico, que se reflete diretamente no sistema imunológico", explica Cláudio Duarte, doutor em ioga Mais
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VOCÊ É O QUE VOCÊ COME: a alimentação é fator crucial para a manutenção da saúde, tanto prevenindo doenças como contribuindo para se recuperar delas. Por isso a medicina integrativa sempre enfatiza uma alimentação saudável e adequada para cada caso, por exemplo, dietas especiais para hipertensos, diabéticos e até pessoas com câncer, que ajudem a fortalecer o organismo e podem até mesmo amenizar os sintomas. Vitaminas, ervas e suplementos também podem contribuir para isso. "A alimentação saudável aliada à uma forma de vida equilibrada é fundamental sob todos os aspectos, no sentido de se manter a saúde das pessoas, independente da sua idade ou condição social", afirma o doutor em ioga Cláudio Duarte Mais
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ENERGIA: manipulação corporal, como massagem e shiatsu, e técnicas baseadas na energia corporal, como tai chi chuan, reiki e toque terapêutico, também são abordagens utilizadas pela medicina integrativa. Elas podem ajudar a aliviar sintomas e a diminuir o estresse de um tratamento, promovendo uma melhoria significativa na qualidade de vida dos pacientes. "Essas terapias trabalham a energia do nosso corpo, estimulando uma reação aos sintomas das doenças. Somando-as às terapias convencionais, pode-se alcançar melhores resultados na recuperação dos pacientes e no seu bem-estar", afirma o médico Paulo de Tarso Lima. "Essas terapias utilizam a manipulação da energia vital do ser humano. O objetivo do tratamento é eliminar doenças e restabelecer a saúde física e emocional. A terapia é natural e não envolve qualquer tipo de influência religiosa", explica Edilma Gonçalves, presidente da Associação do Voluntariado do Conjunto Hospitalar do Mandaqui Mais
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O VELHO E O NOVO: unir o que há demais moderno com técnicas milenares. Apesar de parecerem contrastantes, a medicina moderna e a milenar podem se complementar em busca do bem-estar do paciente. Assim, ressonância magnética e mapeamento genético podem ter aliados como a a medicina ayurveda indiana (que enfatiza o equilíbrio entre mente, corpo e espírito), a medicina chinesa (que se baseia na harmonia de duas forças denominadas Yin e Yang); a acupuntura e a homeopatia. "Se o paciente precisa de recursos da medicina convencional, isso não será negado. Mas à medicina convencional podem ser somados outros recursos, pensando sempre no bem-estar do paciente e na sua qualidade de vida", diz o doutor em ioga, Cláudio Lima Mais