Conheça alguns superalimentos e seus benefícios para a saúde
Thinkstock Amaranto: cereal fonte de proteínas de alto valor biológico. "Possui grandes quantidades de vitamina C e A de ação antioxidante, relacionada à prevenção de doenças degenerativas, tais como câncer e alzheimer", afirma a nutricionista e coordenadora de nutrição da rede Mundo Verde Flávia Morais. O amaranto é ainda fonte de fibras, que auxilia o bom funcionamento do intestino e dá a sensação de saciedade. Tóxico quando cru, o cereal costuma ser consumido em saladas, sopas e vitaminas já cozido e em grãos MaisThinkstock Banana: fruta macia e doce, a banana é rica em potássio, que auxilia no controle da hipertensão arterial e na prevenção de câimbras. "É uma boa fonte de vitamina A e C de ação antioxidante que nos protege dos danos causados pelos radicais livres, relacionados ao envelhecimento precoce. Fonte também de vitaminas do complexo B e fibras alimentares", diz a nutricionista Flávia Morais, coordenadora de nutrição da rede Mundo Verde MaisThinkstock Castanha de caju: é rica em arginina, que aumenta a produção de óxido nítrico e estimula a dilatação dos vasos, melhorando a circulação sanguínea. Segundo a nutricionista Flávia Morais, a castanha é também fonte de gorduras mono e poli-insaturadas que atuam na redução do colesterol, triglicerídeos e da pressão arterial e tem ações anti-inflamatórias e antioxidantes MaisThinkstock Chia: com grande quantidade de ômega 3, proteínas de alto valor biológico, fibras e antioxidantes, a chia é um poderoso aliado no combate aos radicais livres. Além disso, o superalimento possui ação anti-inflamatória e grande capacidade de absorção de glicose, ideal para a prevenção do diabetes e controle da insulina MaisCreative Commons Cupuaçu: a fruta típica da Amazônia é rica em proteínas, vitaminas do complexo B e em pectina, um tipo de fibra relacionada à saciedade. "Auxilia na redução do colesterol e no bom funcionamento do intestino", afirma a nutricionista Flávia Morais MaisThinkstock Goji Berry: fruta originária do sul da Ásia - China, Tibete e Índia - rica em aminoácidos, vitaminas, minerais, ácidos graxos insaturados, antioxidantes e polissacarídos. A frutinha vermelha ainda tem alta concentração de vitamina C e das vitaminas B1, B2 e B6. "É utilizada como agente na prevenção de doenças cardiovasculares e inflamatórias, distúrbios da visão, do sistema neurológico e imunológico, além de possuir propriedade anticancerígena e antienvelhecimento", explica a nutricionista e diretora da Nutri4Life Lenycia Neri MaisThinkstock Linhaça: é a semente do linho com alto valor nutritivo tanto pela qualidade de gordura como pelo teor de fibras. "Seus benefícios são os mesmos da semente de chia, só que seu preço é quatro vezes inferior. Não há contraindicação, mas pode causar diarreia e flatulência em pessoas poucos tolerantes ao consumo de fibras", diz Hediane Warrak, nutricionista da Unimed Rio MaisThinkstock Óleo de coco: rico em ácido fenólico - substância antioxidante e em triglicerídeos de cadeia média, o óleo de coco pode auxiliar no emagrecimento devido ao seu efeito termogênico, que aumenta o gasto energético do organismo, além de causar saciedade. Auxilia na prevenção e tratamento de doenças cardiovasculares, reduzindo os níveis de colesterol total, triglicérides, e aumentando as taxas de HDL colesterol MaisThinkstock Óleo de linhaça: fonte natural de ácido linolênico (ômega 3) e de ácido linoleico (ômega 6). "O consumo regular destes ácidos graxos reduzem os riscos de desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Os ácidos graxos ômega 3 atuam diretamente sobre triglicerídeos, podendo reduzir significativamente seus níveis séricos", afirma Natana Martins, nutricionista da Herbarium MaisThinkstock Quinoa: grão de altíssimo valor nutricional, a quinoa é uma excelente fonte de proteínas, vitaminas e minerais, além dos ácidos graxos (ômegas 3 e 6). Contém quantidade considerável de triptofano, uma aminoácido precursor de serotonina, neurotransmissor responsável pela sensação de bem-estar MaisThinkstock Semente de girassol: oleaginosa que contém alto teor de vitamina B e E, além do alto teor de ômega 6 e 9, essenciais ao organismo. Segundo a nutricionista Hediane Warrak da Unimed Rio, seus benefícios estão relacionados à saúde óssea, prevenção de anemias, sistema nervoso e cardiovascular: "Não há contraindicação ao seu consumo, contudo é uma semente bastante calórica e por isso deve ser consumida com moderação para quem precisa controlar o peso" MaisFlávio Florido/Folhapress Soja: fonte de proteínas de alto valor biológico, fibras, vitaminas do complexo B, vitamina E e minerais como ferro, cálcio, fósforo e potássio. Entre os benefícios do consumo estão a redução do risco de doenças cardiovasculares, da diabetes, da osteoporose, e de alguns tipos de câncer como o de mama e o do colo do útero. Segundo a nutricionista e coordenadora de nutrição da rede Mundo Verde Flávia Morais a soja ainda atua na prevenção da tensão pré-menstrual (TPM) e nos sintomas da menopausa MaisDivulgação Freekeh - tem alto teor de proteínas, grande quantidade de fibras alimentares e baixo índice glicêmico. "Além disso, possui amido resistente, sendo considerado um prebiótico porque estimula a proliferação das bactérias 'boas' do sistema digestivo", diz a nutricionista Hediane Warrak, da Unimed Rio. A lista de benefícios deste grão milenar não para por aí. "Ele também auxilia a regulação intestinal, reduz o risco de desenvolver doenças do intestino, ajuda no controle da diabetes, previne degeneração muscular e contribui para perda de peso por dar a sensação de saciedade", explica Warrak. Outra vantagem do trigo verde é que ele é versátil. "Pode ser consumido no meio de saladas, sopas, como acompanhamento e até mesmo como trigo integral em receitas", ressalta Marcella Garcez, diretora da Abran (Associação Brasileira de Nutrologia). Uma dica da nutricionista de Warrak é dourar o freekeh em uma frigideira, para ser consumido descascado, como se fosse um amendoim. Importante: 100g de freekeh possuem 16,5 g de fibras e 12,6 g de proteínas, enquanto a quinoa, por exemplo, contém 14,1 g de proteínas e apenas 5,1 g de fibras, além disso o chamado trigo verde tem um sabor defumado e mais acentuado, enquanto a quinoa tem um toque amargo. Não pode ser consumido por pessoas que tenham doença celíaca MaisGetty Images/iStockphoto Golden berry - golden berry (Physalis peruviana) é originário dos Andes peruanos e equatorianos. Rico em ferro, muitos o consideram especialmente benéfico para vegetarianos e veganos, que não consomem carne. A nutricionista Renata Saffioti, consultora da rede de produtos naturais Nação Verde, elogia a fruta: "Ela contém aminoácidos essenciais. Desta forma, dentro de uma dieta balanceada, pode ser uma opção de alimento fonte de proteínas e ferro em substituição à carne vermelha, e suprir parte da necessidade desses nutrientes". Carolina Favaron, nutricionista do Meeting Brasileiro de Nutrição & Estética, afirma que a fruta tem grande quantidade de aminoácidos, geralmente encontrados apenas em alimentos de origem animal: "E com o benefício de ser livre das gorduras saturadas presente nas carnes".Saffioti acrescenta que o golden berry é considerado uma superfruta por conter propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias assim como as outras berries. "Ele é fonte de betacaroteno, flavonoides e vitaminas A e C" Mais