Mitos e verdades sobre o infarto

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Homens infartam com mais frequência que as mulheres. PARCIALMENTE VERDADE Em praticamente todas as faixas etárias, os homens infartam mais que as mulheres, segundo especialistas. Isso muda quando as mulheres entram na menopausa e ficam sujeitas praticamente aos mesmos riscos que os homens na faixa de 70 anos Mais
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A dor nas costas deve ser considerada um sinal de infarto quando irradiada para os braços. VERDADE A dor no peito é a manifestação clássica de infarto. Porém, o ataque cardíaco também pode vir acompanhado por sintomas atípicos, entre eles a dor nas costas que se irradia para os braços e também para o pescoço Mais
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Mesmo depois de ter as artérias desobstruídas, o paciente que infartou ainda pode ter complicações. VERDADE O risco de novo entupimento é maior em comparação com o de indivíduos que nunca infartaram, sobretudo se a obstrução tiver sido provocada pela formação de placas de gordura no interior das artérias, a doença aterosclerótica Mais
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Um infarto pode levar vários dias até ser percebido. VERDADE Há infartos que não apresentam qualquer sintoma e outros que se manifestam com sintomas atípicos, como dor na região do estômago ou nas costas, mal estar e falta de ar. Nessas ocasiões, é possível que o diagnóstico seja feito tardiamente Mais
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Uma forte emoção pode desencadear um infarto. VERDADE A liberação de adrenalina e de outros neuro-hormônios na corrente sanguínea pode elevar a frequência cardíaca e a pressão arterial, sobrecarregando o coração, principalmente quando a pessoa já possui obstruções nas coronárias. As emoções também podem provocar espasmos que, ao comprimirem as artérias, levam ao infarto. Segundo alguns especialistas, esses casos são menos frequentes e que acometem mais as mulheres Mais
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Pessoas obesas, fumantes, com níveis de colesterol elevado e hipertensas estão entre as principais vítimas do infarto. VERDADE Obesidade, tabagismo, colesterol elevado e hipertensão fazem parte dos chamados fatores de risco cardiovasculares. Eles facilitam o desenvolvimento de obstruções nas artérias, inclusive nas coronárias. Fatores de risco como diabetes, estresse, sedentarismo e herança genética devem ser considerados Mais
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É muito difícil prevenir o infarto entre pessoas com predisposição genética. MITO Quem tem predisposição genética pode ampliar os cuidados com a saúde para evitar o problema. Controlar os fatores de risco como hipertensão, diabetes, estresse, colesterol e triglicérides elevados, abandonar o cigarro e praticar regularmente atividades físicas estão na lista. Em alguns casos, ainda podem ser prescritos medicamentos de prevenção Mais
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Toda pessoa que sofre um infarto precisa passar por uma cirurgia de ponte de safena. MITO Apenas 30% dos casos demandam uma intervenção cirúrgica desse tipo, segundo médicos. Na maioria das vezes, é realizada uma intervenção cirúrgica que desobstrui a artéria com a introdução de um cateter, a angioplastia Mais
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Pessoas magras dificilmente sofrerão um infarto. MITO A gordura é apenas um dos fatores de risco para o infarto. É preciso ainda considerar o histórico familiar, o tabagismo e a presença de distúrbios como diabetes, hipertensão, colesterol elevado, estresse e depressão Mais
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Colesterol elevado não tratado provoca infarto. MITO A hipercolesterolemia, ou o colesterol ruim (LDL) elevado, é um dos fatores de risco, mas isso não indica que o problema se desdobrará, necessariamente, em um infarto Mais
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Crianças e adolescentes não sofrem infartos. MITO O infarto pode acontecer em qualquer idade, segundo os médicos. O ataque cardíaco causado por doença aterosclerótica (placas de gordura no interior das artérias) é mais comum a partir dos 50 anos. Porém, o infarto tem outras causas, entre elas o tabagismo e o consumo de substâncias vasoconstritoras, como a cocaína e a mistura de energético com bebida alcoólica Mais
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É impossível enfartar sem perceber. MITO Cerca de 20% dos infartos não produzem sintomas. Eles são mais comuns entre os diabéticos, idosos e mulheres Mais
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Enquanto espera atendimento médico, a pessoa com suspeita de infarto deve tomar uma aspirina. VERDADE A aspirina interfere na coagulação sanguínea e pode retardar ou impedir a formação completa do trombo causador da obstrução. Uma pessoa adulta pode tomar de dois a três comprimidos infantis ou meio ou um comprimido inteiro para adultos. O paciente deve mastigar bem a aspirina para melhorar a absorção do medicamento Mais
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É mais comum sofrer infarto no inverno. VERDADE O frio e a consequente diminuição da hidratação causam vasoconstrição, aumento da viscosidade sanguínea e elevação dos fatores de coagulação. A maior ocorrência de infartos nessa época do ano está relacionada, aparentemente, a esses elementos Mais
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Atletas de fim de semana têm mais chances de ter um infarto. VERDADE Pessoas não treinadas e que no final de semana decidem fazer uma atividade física vigorosa, como futebol ou tênis, aumentam em cem vezes a chance de sofrer um infarto. A informação é de uma pesquisa de Harvard Mais
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O infarto pode se manifestar com sintomas atípicos, como dor na mandíbula e sensação de indigestão. VERDADE Sintomas como esses são atípicos, porém também podem sinalizar a ocorrência de infartos Mais
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A menopausa é um fator de risco para o infarto. VERDADE A menopausa tem início com a interrupção da produção de estrogênio pelo ovário. A partir desse momento, aumentam os níveis do colesterol ruim (LDL), a gordura abdominal, a pressão arterial, os níveis de glicose no sangue e a coagulação -fatores de risco para o infarto Mais
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Mesmo quem faz check-up regularmente pode sofrer um infarto. VERDADE O objetivo do check-up é identificar e, se necessário, corrigir os fatores de risco do infarto, como hipertensão, diabetes, colesterol elevado, obesidade, tabagismo e estresse. A correção desses fatores pode reduzir em aproximadamente 80% os riscos de um ataque cardíaco. Porém, ainda resta uma probabilidade, mesmo que pequena Mais
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Todo infarto deixa sequelas no organismo. PARCIALMENTE VERDADE As sequelas são resultados da interrupção da irrigação sanguínea no músculo cardíaco. A gravidade delas vai depender dos danos provocados, o que torna extremamente importante o rápido atendimento. Se o tratamento for feito nas três primeiras horas após o início dos sintomas, é difícil que haja sequelas Mais
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Dor aguda e intensa no peito é sinal de infarto. PARCIALMENTE VERDADE O sinal mais clássico de infarto é a dor intensa no peito, como se houvesse um aperto ou queimação. Apesar disso, outras doenças podem produzir sintoma parecido, dentre elas a dissecção ou ruptura de um aneurisma de aorta, tromboembolismo pulmonar, espasmo ou ruptura de esôfago e pneumotórax Mais
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Quem sofre um infarto não pode mais praticar atividade física. MITO Pessoas que sofreram infarto podem e devem fazer exercícios físicos. Mas antes é preciso realizar testes e exames avaliar quais atividades são mais indicadas Mais
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Infartos fulminantes são mais frequentes em jovens adultos. MITO Jovens, adultos e idosos têm as mesmas probabilidades de sofrer infartos fulminantes, garantem os especialistas Mais