Mitos e verdades sobre vacinas

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Vacina pode ter efeitos colaterais. VERDADE: Os efeitos colaterais mais comuns são dor no braço, vermelhidão e inchaço onde foi aplicada a vacina. Também podem ocorrer febre ou mal-estar passageiro. Em alguns casos, a pessoa pode apresentar sintomas parecidos com os da própria doença. Isso acontece pelo fato de a vacina ter em sua composição um vírus enfraquecido, mas incapaz de transmitir a enfermidade. Em casos mais extremos, porém muito raros, pode causar choque anafilático
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Vacina pode causar autismo. MITO: O autismo não pode ser induzido. Não há evidências científicas que comprovem isso
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Mercúrio contido na vacina a torna perigosa. MITO: Algumas vacinas que contêm o metal podem desencadear mais efeitos colaterais do que os já esperados, mas não há evidências de que ele possa ser tóxico ao organismo. Antes de uma vacina ser utilizada em homologada, suas doses são testadas muitas vezes
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Excesso de vacinas pode enfraquecer o sistema imunológico. MITO: Cada vacina provoca uma resposta imunológica diferente, que ativa a defesa do organismo a determinada doença. Além disso, ela é aplicada em doses não tóxicas ao nosso corpo
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Vacina contra gripe causa gripe. MITO: Algumas vacinas podem induzir sintomas semelhantes ao da doença que está combatendo por ter fragmentos do vírus em sua composição que, no entanto, são incapazes de causar a enfermidade. Por conter apenas algumas proteínas do vírus original em sua composição, isso torna impossível contrair a gripe ao tomar a dose
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Não preciso tomar vacina de doença já erradicada. MITO: Enquanto o vírus de alguma doença erradicada no Brasil estiver circulando no mundo, haverá a necessidade de se oferecer vacinas a fim de impedir que ele volte a se manifestar no país. Um exemplo é a vacina contra poliomielite ainda oferecida pelo SUS (Sistema Único de Saúde), embora a doença esteja erradicada por aqui. Ela é aplicada para garantir que as novas gerações tenham imunidade e não desenvolvam a doença quando eventualmente entrarem em contato com o vírus
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Vacina do HPV é indicada somente para meninas. MITO: A vacina também é indicada para meninos com idades entre 9 e 26 anos, como forma de combater a doença sexualmente transmissível. No calendário do SUS, a vacinação é voltada às meninas porque o HPV aumenta as chances de desenvolver câncer no colo do útero. A medida ajudaria também na prevenção da DST
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Vacina de clínica é mais segura do que de posto de saúde. MITO: Boa parte das vacinas aplicadas em clínicas privadas é dos mesmos fornecedores do SUS (Sistema Único de Saúde), portanto em ambos os ambientes elas são seguras. O diferencial é que algumas clínicas oferecem doses agrupadas para se ganhar tempo, isto é, uma dose em vez de duas oferecidas na rede pública, que deverão ser tomadas em períodos diferentes
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Deixar de vacinar crianças faz com que doenças já extintas voltem a se manifestar. PARCIALMENTE VERDADE: A diminuição da cobertura vacinal cria um ambiente favorável à circulação do vírus. Ao entrar em contato com o vírus, pessoas desprotegidas podem ser infectadas e repassá-lo a indivíduos igualmente não imunizados
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Grávida não pode tomar vacina. MITO: Algumas vacinas com vírus enfraquecidos (atenuados) são contraindicadas, mas a grande maioria é recomendada. A vacina da rubéola é indicada para a mulher que pretende engravidar ou que está em idade reprodutiva porque pegar a doença durante a gravidez pode causar a morte do bebê. E, ao contrário do que se diz, a vacina da gripe também é indicada
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Doses de reforço de vacina são dispensáveis. MITO: Cada dose da vacina provoca a imunidade por um determinado período, portanto são complementares para garantir que a pessoa fique protegida pelo tempo estimado
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Bebê prematuro não pode tomar vacina. MITO: Bebês prematuros devem tomar vacinas, pois são considerados um grupo de altíssimo risco em relação a infecções. As vacinas devem ser administradas ainda no hospital, caso o bebê esteja internado
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Não vacinar fortalece o sistema imune. MITO: Esse tipo de afirmação não procede, embora cada pessoa possa ter uma resposta imunológica diferente a cada vacina. Sem elas, a pessoa fica mais vulnerável a adquirir diferentes doenças
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Adulto não tem que tomar vacina. MITO: Adultos têm de tomar vacinas indicadas para sua faixa etária, a exemplo da de tétano para quem corre risco de contaminação no trabalho, hepatite B para profissionais de saúde, de gripe para idosos e de febre amarela para quem vai viajar a regiões onde a doença foi registrada, entre outras
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Quem tem baixa imunidade não pode tomar vacina. PARCIALMENTE VERDADE: Pessoas com doenças que afetam a imunidade, como a Aids, podem tomar vacinas em alguns casos, mas sempre após avaliação médica e sem a necessidade de seguir o calendário básico de vacinação do SUS. O Ministério da Saúde disponibiliza Centros de Referência de Imunobiológicos Especiais (CRIEs), que oferecem doses específicas para quem se inclui no caso.Veja a lista dos centros no site do Ministério da Saúde ou por meio dos Centros de Vigilância Epidemiológica dos estados