Comida pouco ou muito colorida? Confira o que tem no Largo da Batata, em SP

Reinaldo Canato/UOL
O UOL levou a nutricionista Andrea Stingelin Forlenza para avaliar a qualidade nutricional dos produtos vendidos nas tradicionais barraquinhas de café-da-manhã do Largo da Batata, em São Paulo. Para Andrea, com uma alimentação balanceada, é possível comer um pouco de tudo. Ela recomenda que cada refeição contemple alimentos com ao menos duas ou três cores diferentes, defende o consumo de frutas, verduras e legumes para garantir dieta rica em fibras Mais
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O UOL levou a nutricionista Andrea Stingelin Forlenza para avaliar a qualidade nutricional dos produtos vendidos nas tradicionais barraquinhas de café-da-manhã do Largo da Batata, em São Paulo. A grande quantidade de alimentos doces, produzidos com açúcar e farinha branca, proporciona baixo teor de nutrientes e alta concentração de carboidratos, segundo a nutricionista. "Vamos encontrar poucas vitaminas, poucos minerais e quantidade muito pequena de fibras nas tortas e bolos", diz Andrea. Para ela, não é proibitivo o consumo desses doces desde que se inclua na refeição matinal outros alimentos com mais nutrientes e fibras, principalmente frutas. Ela ressalta, entretanto, que o ideal é ingerir comida com menos açúcar e aproveitar o doce das frutas Mais
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Rosquinhas, bolos e pães trazem carboidratos e açúcar. Para a nutricionista Andrea Stingelin Forlenza, o ideal é buscar uma refeição mais "colorida", ou seja, mais equilibrada. Para ela, não é proibitivo o consumo desses doces desde que se inclua na refeição matinal outros alimentos com mais nutrientes e fibras, principalmente frutas. Ela ressalta, entretanto, que o ideal é ingerir comida com menos açúcar e aproveitar o doce das frutas Mais
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As tradicionais barraquinhas de café-da-manhã, como esta do Largo da Batata, oferecem grande quantidade de alimentos doces, produzidos com açúcar e farinha branca. Trata-se de uma refeição com baixo teor de nutrientes e alta concentração de carboidratos Mais
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O vendedor ambulante Abinadabe Joel de Jesus, que comercializa café-da-manhã no Largo da Batata, em São Paulo, garante que não venderia nada se trocasse seus bolos e tortas por frutas. "As pessoas estão acostumadas com bolo, pão-de-queijo. Não gostam de comer fruta de manhã", diz ele Mais
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As tradicionais barraquinhas de café-da-manhã do Largo da Batata, em São Paulo, oferecem refeições rápidas a preços acessíveis para quem saiu de casa sem ingerir seu café da manhã. A maioria traz alimentos doces, produzidos com açúcar e farinha branca, o que proporciona baixo teor de nutrientes e alta concentração de carboidratos, segundo a nutricionista Andrea Forlenza Mais
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A diarista Maria José, 28, compra o café-da-manhã em barraquinhas quando não tem tempo de preparar seu desjejum em casa. "Como na rua pela pressa", diz ela, que além do café, às vezes come cachorro-quente, depois do trabalho ou de um curso que faz à noite. "Não acho que é o melhor porque não sei como a pessoa prepara", diz. Ela inclui frutas em sua dieta. A banana que consome é orgânica. "Compro de uma amiga que produz no quintal, tirada direto do pé" Mais
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O pintor Domingos Máximo, 60, toma o café-da-manhã na rua quando está com pressa. Para o almoço, costuma levar na marmita arroz, feijão e frango ou carne. Legumes, verduras e frutas, consome apenas à noite, quando janta com sua mulher. Para a nutricionista Andrea Stingelin Forlenza, seria importante para Domingos comer esses itens em maior quantidade por conta de sua profissão. "O fato de ser pintor o coloca em contato com substâncias tóxicas. Para neutralizar ou eliminar essas substâncias, o ideal é aumentar o consumo de frutas, legumes e verduras, que são fonte de vitaminas e anti-oxidantes", diz ela Mais
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Alguns bolos à venda em barracas de café-da-manhã no Largo da Batata, em São Paulo, possuem cobertura de frutas. Para a nutricionista Andrea Stingelin Forlenza, não é o suficiente para garantir alimentação rica em fibras e nutrientes. "É um bolo de valor calórico considerável para ser consumido esporadicamente. O que não pode é virar comida do dia-a-dia. Com uma alimentação balanceada, é possível comer um pouco de tudo", diz a nutricionista Mais
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Bolos com frutas no recheio ou na massa e uso de farinha integral enriqueceriam produtos que são o grande atrativo nas barraquinhas que vendem café e doces pela cidade de São Paulo. Para os consumidores, a nutricionista Andrea Forlenza dá uma dica simples: garantir que toda refeição contemple alimentos com ao menos duas ou três cores diferentes Mais
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Em uma visita à feira de produtos orgânicos inaugurada no final de agosto no Largo da Batata, em São Paulo, a reportagem do UOL foi acompanhada pela nutricionista Andrea Stingelin Forlenza. Ela destaca a variedade de cores dos alimentos de uma feira, que indicam riqueza em nutrientes. Segundo a nutricionista, o principal benefício do consumo de frutas, verduras e legumes orgânicos está na ausência de agrotóxicos. "Agrotóxicos podem desencadear alergias, problemas neurológicos e disfunções hormonais", diz, acrescentando que não há pesquisas conclusivas que apontem diferenças nutricionais entre o orgânico e o convencional Mais
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A empregada doméstica Ana Canuto Gonçalves, 67, descobriu a feira de orgânicos do Largo da Batata, inaugurada no final de agosto, no dia em que a reportagem do UOL visitou o local. Passando por curiosidade, não comprou nada, mas disse que a alimentação orgânica fez parte de sua vida na infância, no interior da Bahia. "Nasci e cresci no interior, comendo verdura e fruta. Nunca tive enfermidade, agora estou tendo", diz ela, reclamando de frituras e problemas com colesterol alto que tem enfrentado Mais
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O agricultor Pedro Bittencourt, 27, produz frutas, verduras e legumes orgânicos em um sítio em Juquitiba, no interior de São Paulo. Vende seus produtos em feira em Santos e, desde o final de agosto, no Largo da Batata. Ele diz que a maior parte da freguesia é composta por moradores e por quem trabalha em escritórios da região. O atrativo do orgânico, para ele, está no fato de ser um produto "sem veneno" -- livre de agrotóxicos no processo de produção. "Mas é muito mais vasto, é alimentação com nutrientes realmente presentes nos alimentos, é preservação ambiental, que não polui a água e o solo. Na produção orgânica não tem monocultura", diz, enumerando os benefícios da prática Mais
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A artista plástica Luciana Bórgio, 30, conseguiu encontrar quase todos os itens de sua listinha em uma barraca na feira de orgânicos do Largo da Batata. "Sempre que posso, consumo orgânico. Há uma mapa de feiras orgânicas na cidade. Dá para acompanhar durante a semana e ver qual compensa mais para comprar", conta ela, que mora no Butantã, bairro próximo, na zona oeste Mais
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A professora Helena Vaz, 40, é uma das freguesas da feira de orgânicos do Largo da Batata, em São Paulo. A preocupação com a saúde é o que a motiva a ter todo cuidado com o que compra para comer. Ela conta que curou um problema de enxaqueca mudando a alimentação. "Quanto menos coisas industrializadas, melhor. Fiquei mais disciplinada ainda porque estou amamentando", diz ela Mais
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Em uma visita à feira de produtos orgânicos inaugurada no final de agosto no Largo da Batata, em São Paulo, a reportagem do UOL foi acompanhada pela nutricionista Andrea Stingelin Forlenza. Segundo ela, o principal benefício do consumo de frutas, verduras e legumes orgânicos está na ausência de agrotóxicos Mais
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Os produtos orgânicos, entretanto, ainda são consumidos por quem tem restrições alimentares ou faz questão da origem livre de agrotóxicos. O entrave para o maior consumo está no preço Mais
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Para a nutricionista Andrea Stingelin Forlenza, o importante é buscar produtos para compor uma refeição mais colorida. Ela destaca a variedade de cores dos alimentos de uma feira, que indicam riqueza em nutrientes Mais
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O principal benefício do consumo de frutas, verduras e legumes orgânicos está na ausência de agrotóxicos Mais
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A gestora ambiental e feirante Cynthia Ziviani, 29, revende produtos de cerca de 60 produtores orgânicos em feira no Largo da Batata, em São Paulo. "Trago produtos do Brasil inteiro e de outros países", conta, mostrando pera da Patagônia argentina, ameixa espanhola,melão e melancia da Paraíba, maçã de Santa Catarina e goiaba e abacate de São Paulo. Ela pede mais incentivo da prefeitura na divulgação da feira para evitar que feirantes fiquem desestimulados. "Nossa ideia é transformar aqui em um pólo cultural, trazer música para cá, tai chi chuan, atividades ligadas ao bem-estar", afirma Mais
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Pães e barras de cereais orgânicos também são vendidos na feira de produtos orgânicos do Largo da Batata, em São Paulo. O preço gira em torno de R$ 10. Segundo a nutricionista Andrea Stingelin Forlenza, a presença de grãos, farinha integral e pequena quantidade de sal e açúcar garante alimento rico em fibras e nutrientes e com baixo teor de sódio, o ideal para a saúde Mais