Conheça a "fábrica" de mosquitos antidengue no Rio de Janeiro

Júlio César Guimarães/UOL
O projeto "Eliminar a Dengue: Desafio Brasil" é desenvolvido na sede da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), em Manguinhos, na zona norte do Rio de Janeiro, desde setembro de 2012. Entre setembro do ano passado e janeiro de 2015, os especialistas da Fiocruz soltaram aproximadamente 200 mil mosquitos Aedes aegypti, que carregavam uma bactéria que bloqueia o vírus da dengue e impede a transmissão da doença Mais
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Milhares de ovos do mosquito Aedes aegypti com a bactéria Wolbachia ficam armazenados no laboratório da Fiocruz. Uma cepa da bactéria, originária da mosca-da-fruta, a Drosophila melanogaster, foi introduzida nos mosquitos através de uma técnica de microinjeção de embriões, desenvolvida e testada com sucesso na Austrália. Os ovos foram trazidos ao Brasil com autorização do Ibama, em 2012 Mais
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Larvas (pupas) de mosquitos Aedes aegypti com a bactéria Wolbachia são colocadas em equipamento no laboratório da Fiocruz e submetidas a água Mais
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Técnica em biologia joga água em larvas (pupas) de mosquitos Aedes aegypti com a bactéria Wolbachia para que elas caiam em um recipiente localizado abaixo. Como as pupas machos são mais finas que as fêmeas, a abertura é regulada para que só elas passem pelo vidro Mais
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Técnicas em biologia colocam larvas (pupas) de mosquitos Aedes aegypti com a bactéria Wolbachia em tubos, no laboratório da Fiocruz. A olho nu, elas identificam machos e fêmeas e os separam, caso haja necessidade de fazer estudos separadamente Mais
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Técnicas em biologia colocam larvas (pupas) de mosquitos Aedes aegypti com a bactéria Wolbachia em tubos, que são tampados em seguida. A olho nu, elas identificam machos e fêmeas e os separam, caso haja necessidade de fazer estudos separadamente Mais
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Utilizando um sugador, técnica em biologia coloca um mosquito Aedes aegypti com a bactéria Wolbachia em uma "gaiola" após retirá-lo de um tubo (borrel), no laboratório da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), no Rio de Janeiro. O equipamento também é utilizado para capturar insetos em campo Mais
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Técnica em biologia segura uma das "gaiolas" onde ficam armazenados milhares de mosquitos Aedes aegypti com a bactéria Wolbachia, no laboratório da Fiocruz. "Parece um espaço pequeninho, mas a gente conseguiu fazer tudo aqui dentro", afirmou o pesquisador Rafael Freitas, coordenador da equipe de entomologia (ciência que estuda os insetos) do projeto, sobre a produção de 200 mil insetos que foram liberados em uma área de estudo na cidade Mais
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Pesquisador da Fiocruz aponta para mosquitos Aedes aegypti com a bactéria Wolbachia presos em "gaiola" no insetário da fundação, no Rio de Janeiro. Na etiqueta, lê-se o nome do bairro Tubiacanga, na zona norte da capital fluminense, onde foram soltos aproximadamente 200 mil mosquitos em 20 semanas, entre setembro do ano passado e janeiro deste ano. Segundo o coordenador do projeto, Rafael Freitas, a análise dos dados coletados na área até agora mostra que o experimento foi bem-sucedido Mais
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Mosquitos Aedes aegypti com a bactéria Wolbachia "descansam" na parede de uma "gaiola" no laboratório da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), no Rio de Janeiro. Segundo o pesquisador Rafael Freitas, não há qualquer diferença aparente entre o mosquito que tem e o que não tem a Wolbachia Mais
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Técnica em biologia coloca a mão dentro de uma "gaiola" com milhares de mosquitos Aedes aegypti para trocar uma mistura de água com açúcar que é usada para alimentá-los. Os insetos também se alimentam de sangue coletado no Hospital Universitário da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), entre duas e três vezes por semana Mais