Manguezais podem ser a chave contra mal de Parkinson e Alzheimer

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Os manguezais da Baixada Santista podem ser a chave para impedir a manifestação de doenças neurodegenerativas, como o mal de Parkinson e o Alzheimer, além de tumores Mais
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Uma pesquisa desenvolvida por pesquisadores do campus de São Vicente da Unesp (Universidade Estadual Paulista) identificou uma substância encontrada em plantas desse bioma que é capaz de equilibrar a produção de uma enzima diretamente relacionada ao processo inflamatório do corpo humano Mais
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A enzima fosfolipase A2 tem atuação no equilíbrio celular, mas, quando presente em excesso no organismo, potencializa as chances de surgimento de doenças inflamatórias, tumores, mal de Parkinson e Alzheimer. Os pesquisadores descobriram que a planta de mangue-branco (foto), mangue-botão e algas marinhas contém flavonóides glicosilados que conseguem inibir essa enzima e impedir o aumento da concentração delas Mais
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O mangue-branco foi a que teve melhor resultado. A equipe de pesquisadores já fizeram os testes enzimáticos, farmacológicos e biofísicos em camundongos. A substância presente nas plantas evitou ou solucionou a inflamação dos animais, mostrando-se eficaz no controle do nível de enzimas mesmo em situações de alto estresse Mais
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O professor Marcos Hikari Toyama comanda os pesquisadores e acredita que, com a pesquisa chegando à sua fase final, medicamentos baseados nessas propriedades podem chegar ao mercado em cinco anos. "é uma vertente diferente, que previne, não trata. Mas creio que há um mercado muito grande que pode absorver essa pesquisa", conta Mais
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Os testes de campos da pesquisa foram iniciados em 2010. Num primeiro momento, o foco foi selecionar tipos de moléculas que sejam bons fármacos para depois constatar, através de experimentos, quais eram eficientes em reduzir a atividade da enzima fosfolipase A2 Mais
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O passo seguinte foi identificar de que forma essa atuação ocorria, com o cuidado de verificar se a estrutura molecular da enzima não fica alterada Mais