IBGE divulga Pesquisa Nacional de Saúde 2013

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O IBGE divulgou a Pesquisa Nacional de Saúde 2013, com dados sobre as características de saúde da população brasileira. A pesquisa registra o acesso e utilização dos serviços de saúde, acidentes e violências no país Mais
Abdelhak Senna/AFP
Água canalizada - Segundo a Pesquisa Nacional de Saúde 2013, 93,7% dos domicílios brasileiros possuíam água canalizada em pelo menos um cômodo, o equivalente a 61,1 milhões de casas. A região Sul foi a que registrou a maior proporção de domicílios atendidos (99,1%) Mais
Zulmair Rocha/UOL
Coleta de lixo - Segundo dados da pesquisa, no Brasil, 89,3% dos domicílios foram atendidos por serviço de coleta de lixo direta, o equivalente a 58,2 milhões de casas. A região Sudeste registrou a maior proporção (95,7%) Mais
Beto Macário/UOL
Saneamento - No Brasil, 60,9% dos domicílios (39,7 milhões) possuem banheiro ou sanitário e esgotamento sanitário por rede geral de esgoto ou pluvial. As regiões revelaram situações diferentes em relação a este indicador: enquanto, no Sudeste, a proporção foi de 86,3% dos domicílios, na região Norte, foi de 15,5% Mais
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Energia elétrica - Quase todas as casas (99,6%) possuíam energia elétrica, no Brasil, em 2013, correspondendo a 65 milhões de unidades domiciliares Mais
Márcia Foletto/Agência O Globo
Animais domésticos - A Pesquisa Nacional de Saúde 2013 estimou que 44,3% dos domicílios do país possuíam pelo menos um cachorro, o equivalente a 28,9 milhões de casas. Em relação à presença de gatos, 17,7% dos domicílios do país possuíam pelo menos um, o equivalente a 11,5 milhões de casas. Dentre os domicílios com algum cachorro ou gato, foi verificado que 75,4% (24,9 milhões) deles tiveram todos os animais vacinados contra raiva nos últimos 12 meses Mais
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Plano de saúde - Em 2013, 27,9% da população tinha algum plano de saúde (médico ou odontológico). As regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste apresentaram as maiores proporções (36,9%, 32,8% e 30,4%, respectivamente) e as regiões Norte e Nordeste, as menores (13,3% e 15,5%, respectivamente). A região Sudeste registrou percentual quase três vezes maior que o verificado na região Norte. Na área urbana (31,7%), o percentual de pessoas cobertas por plano de saúde era cerca de cinco vezes superior ao observado na área rural (6,2%) Mais
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Doenças - A pesquisa estimou que 7% da população residente em domicílios particulares permanentes (14,1 milhões de pessoas) deixou de realizar atividades habituais por motivo de saúde nas duas últimas semanas anteriores à pesquisa. A proporção de pessoas que deixaram de realizar atividades habituais por motivo de saúde foi maior entre as mulheres (8%) que entre os homens (5,9%). A pesquisa também investigou os motivos de saúde que impediram as pessoas de realizar suas atividades habituais: 17,8% citaram resfriado ou gripe e 10,5% relataram dor nas costas, problema no pescoço ou na nuca Mais
Ana Branco / Agência O Globo
No Brasil, 77,8% das pessoas, quando precisavam de atendimento de saúde, costumavam procurar o mesmo lugar, médico ou serviço de saúde. As regiões Norte (74,2%), Nordeste (74,3%) e Centro-Oeste (74,8%) apontaram as menores proporções deste indicador, enquanto a região Sul, a maior (83%) O costume de procurar o mesmo lugar, médico ou serviço de saúde foi mais frequente para as pessoas de 0 a 17 anos de idade (79,9%) ou de 60 anos ou mais de idade (79,3%) Mais
Getty Images/iStockphoto
Consulta médica - A pesquisa apontou que, das pessoas residentes no Brasil, 71,2% (142,8 milhões) consultaram médico nos últimos 12 meses anteriores à data de referência da pesquisa. De acordo com a pesquisa, as proporções de pessoas que consultaram médico foram superiores à média nacional para mulheres (78%); pessoas de cor branca (74,8%); nos grupos de idade de 40 a 59 anos (73,5%) e de 60 anos ou mais (83,5%); e entre as pessoas com nível médio completo ou superior incompleto (71,3%) e superior completo (80,4%) Mais
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Consulta ao dentista - A proporção de pessoas que consultaram dentista nos últimos 12 meses anteriores à data da entrevista foi de 44,4% (89,1 milhões). A pesquisa apontou que quanto maior o nível de instrução, mais elevada a proporção de consulta ao dentista, variando de 36,6% (sem instrução ou com fundamental incompleto) a 67,4% (superior completo) Mais
Maurício Maranhão
Acesso à saúde - No Brasil, dentre as 30,7 milhões de pessoas que procuraram algum atendimento de saúde nas duas semanas anteriores à data da Pesquisa Nacional de Saúde, 97% afirmaram ter conseguido atendimento e 95,3% foram atendidos na primeira vez em que procuraram. Das pessoas que não conseguiram atendimento de saúde na primeira vez em que procuraram, 38,8% alegaram que não tinha médico atendendo e 32,7% não conseguiram vaga ou pegar senha. Os demais motivos investigados tiveram percentuais que variaram. A proporção de pessoas que conseguiram atendimento de saúde na primeira vez em que procuraram foi menor para as de cor parda (94,3%) que as de cor branca (96,3%), e maior para aquelas com nível superior completo (97,9%) Mais
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Medicamentos - Das pessoas que conseguiram atendimento de saúde (exceto o serviço de marcação de consulta), 64,8% tiveram algum medicamento receitado e 82,5% conseguiram obter todos os medicamentos prescritos. Apenas a região Norte apresentou percentual inferior à média nacional na obtenção de todos os medicamentos receitados (75,8%) Mais
Almeida Rocha/Folhapress
Farmácia popular - Do total estimado de 19,3 milhões de pessoas que tiveram medicamento receitado no último atendimento de saúde, 21,9% (4,2 milhões) responderam que conseguiram obter pelo menos um deles no Programa Farmácia Popular. A região Nordeste apresentou a menor proporção (16,4%). As maiores proporções de pessoas que conseguiram obter pelo menos um dos medicamentos foram encontradas nos grupos de idade de 40 a 59 anos (25,5%) e de 60 anos ou mais (30,3%). As proporções foram menores entre as pessoas com nível de instrução mais elevado: médio completo ou superior incompleto (18,1%) e superior completo (13,1%) Mais
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Internação em hospitais - De acordo com a PNS 2013, das 200,6 milhões de pessoas residentes no Brasil, 6% (12,1 milhões) ficaram internadas em hospitais por 24 horas ou mais nos 12 meses anteriores à pesquisa. Das pessoas que passaram por essas internações 65,7% (8 milhões) tiveram esse atendimento por meio do SUS (Sistema Único de Saúde). Tratamento clínico e cirurgia foram os dois tipos de atendimento mais frequentes Mais
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Tratamentos alternativos - Segundo estimativa da Pesquisa Nacional de Saúde, das 200,6 milhões de pessoas residentes no país, 3,8% (7,6 milhões) utilizaram alguma prática integrativa e complementar, que consiste em tratamentos como acupuntura, homeopatia, uso de plantas medicinais e fitoterapia, dentre outros Mais
Wikimedia Commons/Wikipedia
Dengue - Em 2013, 12,9% da população (25,8 milhões) referiram já ter tido dengue alguma vez na vida. As proporções de pessoas que referiram já ter tido dengue foram superiores à média nacional para mulheres (14,3%); pessoas de 40 a 59 anos de idade (17,4%); pessoas de cor preta e parda (14,8% em ambos os casos); e entre as pessoas com nível médio completo ou superior incompleto (14%) e superior completo (16,4%). A menor proporção encontrada foi entre as pessoas de 0 a 17 anos de idade (5,9%). Considerando o diagnóstico feito por médicos, o percentual da população que mencionou já ter tido dengue, no Brasil, reduziu para 10,4% (20,8 milhões de pessoas) Mais
Mário Bittencourt/UOL
Discriminação - De acordo com a PNS, em 2013, havia 146,3 milhões de pessoas de 18 anos ou mais de idade no Brasil - destas, 10,6% (15,5 milhões) afirmaram que já se sentiram discriminadas ou tratadas de maneira pior que as outras pessoas no serviço de saúde, por um médico ou outro profissional de saúde. Os percentuais foram significativamente maiores nas regiões Norte e Centro-Oeste: 13,6% e 13,3%, respectivamente. Mais da metade da população que já se sentiu discriminada apontou como motivos a falta de dinheiro (53,9%) e a classe social (52,5%) Mais
Severino Silva/Agência o Dia/Estadão Conteúdo
Acidente de trânsito - Os acidentes de trânsito constituem um importante problema de saúde pública, sendo uma das principais causas de óbito no mundo, além de poder causar sequelas graves e incapacitação. No Brasil, 79,4% das pessoas de 18 anos ou mais de idade sempre usavam cinto de segurança no banco da frente quando andavam de automóvel, van ou táxi. A proporção de pessoas que sempre usavam cinto de segurança no banco de trás, quando andavam de carro, van ou táxi, foi de 50,2%. Esse percentual aumentou com o avanço da idade e foi mais representativo na área urbana (51,1%) que na área rural (44,8%) Mais
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Violência - No Brasil, 3,1% das pessoas de 18 anos ou mais de idade sofreram alguma violência ou agressão de pessoa desconhecida nos 12 meses anteriores à data da pesquisa. Essa proporção foi maior entre os homens (3,7%) que entre as mulheres (2,7%) e diminuiu à medida que a idade se elevava. Das pessoas que sofreram violência ou agressão de pessoa desconhecida, aquelas sem instrução ou com fundamental incompleto apresentaram o menor percentual (2%). A proporção de pessoas que sofreram alguma violência ou agressão de pessoa conhecida foi de 2,5%. Essa forma de violência ocorreu majoritariamente entre as mulheres (3,1%), enquanto, entre os homens, a proporção foi de 1,8% Mais
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Saúde bucal - A saúde bucal da população tem reflexo na saúde integral e na qualidade de vida de toda a sociedade. No Brasil, 89,1% das pessoas de 18 anos ou mais de idade escovam os dentes pelo menos duas vezes por dia. Esse percentual foi menor na área rural (79%) que na área urbana (90,7%). As mulheres foram mais representativas (91,5%) que os homens (86,5%) na manutenção desse hábito. Em relação aos indivíduos que usavam escova, pasta e fio dental para a limpeza dos dentes, o percentual entre os homens foi de 48,4% e, entre as mulheres, 57,1%. O percentual foi mais expressivo quanto maior o nível de instrução: 29,2% das pessoas sem instrução ou com fundamental incompleto tinham esses hábitos, enquanto, entre as pessoas com nível superior completo, esse percentual foi de 83,2% Mais
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Saúde bucal - Das pessoas de 18 anos ou mais de idade, 46,8% trocavam a escova de dente por uma nova com menos de três meses de uso. Entre os mais jovens, esse hábito foi mais frequente que entre os mais velhos, assim como entre as pessoas com maior nível de instrução. Em 2013, 67,4% das pessoas de 18 anos ou mais de idade avaliaram a sua saúde bucal como boa ou muito boa. O atendimento odontológico no Brasil, em 2013, ocorreu preponderantemente em consultório particular ou clínica privada, totalizando 74,3% dos atendimentos. As unidades básicas de saúde foram responsáveis por 19,6% dos atendimentos. A pesquisa estimou que, das pessoas de 18 anos ou mais de idade, 11% perderam todos os dentes, o que corresponde a um contingente de 16 milhões, sendo maior a proporção entre as mulheres (13,3%) que entre homens (8,4%) Mais