Hospital de campanha para covid-19 no Anhembi fica pronto na próxima semana

Edu Cavalcanti/UOL
"[O Hospital de Campanha] funciona como um hospital de retaguarda para que a gente atenda o paciente contaminado cujo quadro não é grave", explicou o secretário de Saúde da cidade de São Paulo, Edson Aparecido, durante coletiva
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De acordo com Bruno Covas (PSDB), prefeito da capital paulista, o hospital de campanha na zona norte de São Paulo vai começar a funcionar no próximo dia 6, e até o dia 10 todos os leitos serão entregues
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Os 1.800 leitos serão utilizados para tratar pacientes diagnosticados com o novo coronavírus nas unidades de saúde da cidade. O hospital de campanha está equipado para atendê-los por pelo menos 15 dias, até que o quadro se estabilize
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Os hospitais de campanha também vão contar com leitos de UTI para os casos que se agravem durante o tratamento. Atualmente, a cidade tem apenas 507 leitos do tipo -- agora, foram construídos mais 640
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O prefeito informou, também, que o hotel localizado ao lado do sambódromo tem sido adaptado para recepcionar os profissionais de saúde que vão trabalhar no hospital
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A ideia é que esses profissionais circulem o mínimo possível pela cidade -- por isso, a Secretaria da Educação disponibilizou 246 vans escolares para fazer o deslocamento desses trabalhadores e, também, de eventuais idas de idosos a clínicas de vacinação
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Os familiares dos pacientes internados nos hospitais de campanha não poderão visitá-los, e as unidades vão contar com áreas preparadas para receber e comunicar as famílias a respeito do quadro de seus parentes
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O prefeito explicou que, como a covid-19 é uma doença nova e ainda bastante desconhecida, é impossível estimar, por ora, se a quantidade de novos leitos será suficiente para suprir as demandas dos moradores da cidade
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"O que temos hoje [de leitos] é suficiente para o cenário que enfrentamos nesse momento e para o tipo de crescimento que esperamos. Ainda assim, tudo pode acontecer e, se acontecer, mais leitos serão construídos", completou o secretário de Saúde
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De acordo com Covas, a administração municipal estima que vai deixar de arrecadar R$ 1,5 bilhão por conta da crise. Mas o prefeito ressalta: "O mais importante é a vida. Não adianta falar de arrecadação, de emprego, se não preservar a vida. Essa é a questão principal."