Acusado no julgamento por próteses mamárias nega risco para mulheres
O fundador da empresa de próteses mamárias PIP, julgado desde quarta-feira em Marselha, Jean-Claude Mas, afirmou nesta sexta-feira que não expôs ao risco as milhares de mulheres afetadas.
"Não as fizemos correr riscos nos anos 90 e 2000", declarou Mas no tribunal, em um processo iniciado por mais de 5.200 mulheres, em sua maioria francesas, sobre o total de 300.000 mulheres de todo o mundo que utilizaram os implantes mamários PIP fabricados com um gel de silicone impróprio.
"O gel PIP não estava homologado, mas era homologável. O gel era tão biocompatível quanto o Nusil" (o gel aprovado), disse.
Segundo as autoridades de saúde francesas, 25% das próteses PIP retiradas do mercado após a explosão do escândalo eram defeituosas e provocavam reações alérgicas, inflamatórias, mas sem risco adicional demonstrado de câncer.
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