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Como britânica que carrega bolsa pós-colostomia recuperou vida sexual e ajudou outras mulheres

20/07/2017 09h29

"Eu queria colocar algo feminino e sexy, que me devolvesse a confiança, mas não havia nada acessível para mulheres com uma bolsa como a minha", lembra-se. "Se terei ou não relações sexuais, quero me ver bonita. Faço os desenhos para empoderar as mulheres".

Jasmine deu um grande passo em 2015, quando deixou seu emprego como enfermeira para abrir uma empresa de lingerie, à qual, hoje, se dedica integralmente. "Agora estou solteira, mas a lição mais importante que aprendi foi como me amar e me aceitar de novo, com ou sem esse problema", afirma.

Ela também ajudou outras pessoas, como Lydia, uma jovem que passou pela mesma cirurgia, a lidar com a condição. Por conta do destino em comum, as duas se tornaram amigas e Lydia é modelo da linha de lingerie de Jasmine.

"(A cirurgia) foi meu último recurso, meu pior pesadelo, mas se quisesse salvar minha vida, precisaria passar por isto", contou Lydia durante um ensaio fotográfico.

"Quando saí do hospital, precisava de algo que me fizesse sentir normal de novo. E isto é o que a roupa íntima criada pela Jasmine faz", afirma a jovem. "Todas as opções são médicas e não pessoais, então encontrar uma roupa íntima que me faz sentir como uma mulher de novo, teve um enorme impacto em mim".