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Bebês com suspeita de tuberculose serão monitorados por 2 anos

Ricardo Brandt

Em Campinas

26/09/2012 08h53

Os 354 bebês que nasceram na ala 3 da maternidade do Hospital Madre Theodora, em Campinas (SP), entre janeiro e junho deste ano, terão de ser acompanhados por um período de dois anos para saber se contraíram tuberculose. A notícia foi comunicada nesta terça-feira (25) aos pais, após o anúncio na semana passada de que três crianças que passaram pelo hospital foram diagnosticadas com a doença.

“Meu filho nasceu em março e teve tosse, febre baixa e, em agosto, chegaram a suspeitar de que ele tivesse coqueluche. Daí disseram que era uma bronquiolite. Mas desde então, ele tem febre, tosse e agora está gripado”, conta Iandara Rose Severino, de 28 anos, mãe de Carlos Eduardo.

A criança foi uma das 40 que nesta terça-feira (25) estiveram em uma clínica particular, em Campinas, para iniciar os exames que vão apontar se elas foram contaminadas durante a internação na maternidade do hospital particular. A medida foi determinada pela Secretaria Municipal de Saúde, após confirmar a existência do surto, gerado por uma enfermeira que está com tuberculose.

O Madre Theodora informou que pretende examinar de 80 a 100 crianças por semana, para terminar essa fase em um mês. Depois, serão examinados mais mil crianças que não tiveram contato direto com a enfermeira doente.

Os bebês que estiveram ontem na clínica passaram por um teste feito no braço com um reagente(PPD). Os pais receberam ainda pedido para um raio X do tórax e foi feita uma análise clínica da curva de crescimento e do histórico de saúde das crianças. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.