OMS alerta sobre alta da febre amarela no Brasil e limitação de doses de vacina
Informe divulgado neste fim de semana pela Organização Panamericana de Saúde (Opas), braço regional da Organização Mundial da Saúde (OMS), destaca o crescimento da febre amarela no Brasil, alerta para o risco de o surto no País se expandir e admite que há limitação de vacinas para toda a população.
Veja também:
- SP, RJ e BA dão vacina fracionada de febre amarela a partir de fevereiro
- Tem febre amarela em SP? Preciso me vacinar? Tire dúvidas sobre a doença
A Opas afirma que a América Latina registra desde 2016 o maior número de casos da doença em décadas. "O aumento tem relação com um ecossistema favorável à disseminação do vírus e uma população não imunizada."
Produção de vacinas
A produção de vacina da febre amarela no Brasil cresceu 212,3%, passando de 21,4 milhões em 2016 para 66,9 milhões no ano passado. Já a importação cresceu 300% no mesmo período, de acordo com a Sanofi Pasteur, única fornecedora autorizada do setor privado.
Único fabricante brasileiro, o Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos), ligado à Fiocruz, interrompeu a produção da vacina tríplice viral durante todo o ano de 2017 para atender à demanda do Ministério da Saúde.
Além disso, reduziu as exportações em 44,7%, de 5 mil para 2,8 mil doses.
Mas, desde 13 de dezembro de 2017, apenas o Brasil teve novos casos. Segundo a Opas, foram 777 casos entre o segundo semestre de 2016 e junho de 2017, com 261 mortes. Depois, porém, o País viveu uma fase de baixa transmissão.
Recentemente, o número de macacos infectados surpreendeu. O informe diz que é preciso o uso racional da vacina, diante da limitação na disponibilidade, e que 95% da população em áreas afetadas devem ser vacinadas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.