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No Rio, 17 pessoas já morreram de febre amarela em 2018; casos chegam à região metropolitana

Em Maricá, um caso de febre amarela foi registrado; é a primeira vez que isso acontece na região metropolitana do Rio de Janeiro - Tânia Rêgo/Agência Brasil
Em Maricá, um caso de febre amarela foi registrado; é a primeira vez que isso acontece na região metropolitana do Rio de Janeiro Imagem: Tânia Rêgo/Agência Brasil

Fábio Grellet

No Rio

03/02/2018 08h04

No Estado do Rio, dezessete pessoas já morreram acometidas por febre amarela em 2018, segundo boletim divulgado na sexta-feira (2) pela secretaria estadual de Saúde. O número de casos chegou a 41. Em relação ao balanço anterior, de quinta-feira (1), foram confirmadas mais quatro mortes e sete casos.

As mortes ocorreram em Teresópolis, Nova Friburgo, Valença e Carmo. Os novos casos ocorreram em Teresópolis (3), Nova Friburgo (2), Carmo e Maricá.

Maricá é o 13º município do Rio onde se registra um caso de febre amarela, e o primeiro da região metropolitana. Todos os outros municípios atingidos pela doença ficam na região serrana ou no interior do Estado.

O município com mais casos continua sendo Valença (14, com cinco mortes), seguido por:

  • Teresópolis (7 casos e três mortes)
  • Sumidouro (4 casos e uma morte)
  • Nova Friburgo (3 casos e duas mortes)
  • Rio das Flores (2 casos e duas mortes)
  • Cantagalo e Carmo (2 casos e uma morte em cada município)
  • Duas Barras (2 casos)
  • Paraíba do Sul e Miguel Pereira (1 caso e uma morte em cada município)
  • Petrópolis, Vassouras e Maricá (1 caso em cada)

Os casos de macacos mortos pela febre amarela também aumentaram. Até quinta-feira, só havia sido registrado um caso, em Niterói (Região Metropolitana). Agora, mais quatro municípios registram casos (um macaco morto pela doença em cada): Angra dos Reis, Barra Mansa, Valença e Miguel Pereira.

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