SPFW apoia campanha de conscientização sobre urticária crônica espontânea
Coceira, vermelhidão e lesões em alto relevo por mais de seis semanas na pele podem ser sinal de urticária crônica espontânea (UCE), doença que atinge mais de um milhão de brasileiros. Neste ano, a segunda edição da campanha de conscientização sobre a enfermidade tem o apoio da São Paulo Fashion Week e a atriz Deborah Secco como embaixadora.
Durante o evento, ações vão explicar sobre a doença. O objetivo é levar informação para a população a fim de que as pessoas que sofrem com a UCE sejam diagnosticadas mais rapidamente e tenham acesso ao tratamento adequado.
A iniciativa Todos pela causa - Tudo sobre UCE se faz necessária porque a doença é facilmente confundida com alergias ou dermatites, por exemplo, e os pacientes demoram até cinco anos para chegar ao diagnóstico correto.
A urticária crônica espontânea é uma doença caracterizada pela ocorrência de urticas, irritação na pele que causa coceira intensa. Para ser diferenciada da urticária aguda, a crônica se prolonga por mais de seis semanas.
"Com mais de seis semanas ou meses, fica difícil descobrir a causa e afastar algo, com segurança, que leve à melhora do quadro", afirma o dermatologista Ricardo Romiti, responsável pelo Ambulatório de Psoríase do Departamento de Dermatologia do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo.
Os sintomas costumam aparecer sem que a pessoa tenha consumido algum alimento ou usado um produto que provoca as urticas, por isso é chamada de espontânea. O diagnóstico é feito por exame clínico, ou seja, somente um especialista pode identificar. Em alguns casos, faz-se biópsia.
A UCE é uma das doenças de pele que causam forte impacto emocional nas pessoas, assim como a psoríase ou o vitiligo. A imprevisibilidade da doença pode levar o paciente a um estado mental de ansiedade, distúrbios do sono, exclusão do convívio social e até depressão.
Embora afete com a mesma frequência pessoas de todos os lugares, independente de classe social, etnia ou idade, a UCE é mais comum entre 20 e 40 anos e a cada três pacientes, duas são mulheres. Uma pesquisa realizada em maio de 2018 pela Ipsos a pedido da Novartis identificou que a maioria dessas mulheres adiam planos de vida - pessoal e profissional - e atribuem erroneamente a doença ao estresse do dia a dia.
"É importante esclarecer a população que urticária nervosa não existe", diz Luis Felipe Ensina, especialista em alergia e imunologia. Segundo o médico, o mais comum é exatamente o contrário. "Como os sintomas da UCE aparecem de uma hora para outra e impedem o paciente de ter uma vida normal, a ansiedade e até outra doenças psicológicas mais graves podem aparecer em decorrência da doença."
O tratamento eficaz da UCE vai controlar os sintomas e pode ser feito com anti-histamínico, antialérgicos ou imunossupressores. Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia, entre 25% e 33% dos pacientes não respondem ao tratamento com antialérgicos, mesmo em doses aumentadas.
Os resultados do tratamento variam de acordo com a pessoa e, diferente da psoríase, que não tem cura, a urticária pode ser revertida completamente. Estudos clínicos mostram que, com o tratamento correto da UCE, 92% dos pacientes voltam a ter qualidade de vida como uma pessoa que não possui a doença.
Durante o evento, ações vão explicar sobre a doença. O objetivo é levar informação para a população a fim de que as pessoas que sofrem com a UCE sejam diagnosticadas mais rapidamente e tenham acesso ao tratamento adequado.
A iniciativa Todos pela causa - Tudo sobre UCE se faz necessária porque a doença é facilmente confundida com alergias ou dermatites, por exemplo, e os pacientes demoram até cinco anos para chegar ao diagnóstico correto.
A urticária crônica espontânea é uma doença caracterizada pela ocorrência de urticas, irritação na pele que causa coceira intensa. Para ser diferenciada da urticária aguda, a crônica se prolonga por mais de seis semanas.
"Com mais de seis semanas ou meses, fica difícil descobrir a causa e afastar algo, com segurança, que leve à melhora do quadro", afirma o dermatologista Ricardo Romiti, responsável pelo Ambulatório de Psoríase do Departamento de Dermatologia do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo.
Os sintomas costumam aparecer sem que a pessoa tenha consumido algum alimento ou usado um produto que provoca as urticas, por isso é chamada de espontânea. O diagnóstico é feito por exame clínico, ou seja, somente um especialista pode identificar. Em alguns casos, faz-se biópsia.
A UCE é uma das doenças de pele que causam forte impacto emocional nas pessoas, assim como a psoríase ou o vitiligo. A imprevisibilidade da doença pode levar o paciente a um estado mental de ansiedade, distúrbios do sono, exclusão do convívio social e até depressão.
Embora afete com a mesma frequência pessoas de todos os lugares, independente de classe social, etnia ou idade, a UCE é mais comum entre 20 e 40 anos e a cada três pacientes, duas são mulheres. Uma pesquisa realizada em maio de 2018 pela Ipsos a pedido da Novartis identificou que a maioria dessas mulheres adiam planos de vida - pessoal e profissional - e atribuem erroneamente a doença ao estresse do dia a dia.
"É importante esclarecer a população que urticária nervosa não existe", diz Luis Felipe Ensina, especialista em alergia e imunologia. Segundo o médico, o mais comum é exatamente o contrário. "Como os sintomas da UCE aparecem de uma hora para outra e impedem o paciente de ter uma vida normal, a ansiedade e até outra doenças psicológicas mais graves podem aparecer em decorrência da doença."
O tratamento eficaz da UCE vai controlar os sintomas e pode ser feito com anti-histamínico, antialérgicos ou imunossupressores. Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia, entre 25% e 33% dos pacientes não respondem ao tratamento com antialérgicos, mesmo em doses aumentadas.
Os resultados do tratamento variam de acordo com a pessoa e, diferente da psoríase, que não tem cura, a urticária pode ser revertida completamente. Estudos clínicos mostram que, com o tratamento correto da UCE, 92% dos pacientes voltam a ter qualidade de vida como uma pessoa que não possui a doença.
Ludmila Honorato
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