Hepatite C mata mais que Aids nos Estados Unidos, mostra estudo
A hepatite C já causa mais mortes nos EUA do que a Aids, segundo estudo divulgado pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês). Estima-se que mais de 3,2 milhões de pessoas tenham o vírus da hepatite C atualmente no país.
Os pesquisadores descobriram que a taxa de mortalidade associada à doença aumentou de quase 3 por 100 mil, em 1999, para 5 por 100 mil habitantes, em 2007. No mesmo período, as mortes por Aids apresentaram uma redução de 6 por 100 mil para 4 por 100 mil.
O país registrou 15.106 mortes por hepatite C em 2007. Cerca de 75% delas foram de pessoas de 45 a 64 anos. A informação foi divulgada no periódico The Annals of Internal Medicine.
O diretor da divisão de hepatites virais do CDC e autor do estudo, John Ward, afirma que o tratamento de primeira linha disponível hoje é 70% eficaz para zerar a contagem do vírus da hepatite C no organismo. O problema é que muita gente não sabe que tem a doença e, consequentemente, não se trata.
No caso da Aids, a divulgação da epidemia fez mais gente ser submetida a testes de HIV e também facilitou o acesso ao tratamento. Ward sugere que é preciso tomar uma atitude semelhante em relação à hepatite C.
Cerca de 1% a 1,5% dos brasileiros são portadores crônicos do vírus da hepatite C. O Ministério da Saúde divulgou, no ano passado, que a doença é a causa direta da morte de 2.000 pessoas por ano.
Já a taxa de mortalidade por Aids, no Brasil, é de 6,3 a cada 100 mil pessoas, segundo boletim epidemiológico divulgado no ano passado.
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