Associação faz campanha para incluir remédio contra linfoma no SUS
A Abrale (Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia) retomou na terça-feira (9) a campanha "Manifesto do Linfoma" para mobilizar o governo à inclusão do medicamento Rituximab (nome comercial Mabthera), utilizado por pacientes com linfoma não-Hodgkin, no rol do SUS (Sistema único de Saúde).
O projeto, que teve início em 2009 através de abaixo-assinado que colheu 23 mil assinaturas favoráveis à distribuição da droga, agora, ganhou um site em que as pessoas podem assinar a solicitação.
Segundo a organização, desde 2010, o governo mudou a distribuição do medicamento, o que dificultou o tratamento de pacientes com esse tipo de câncer. Na época, a instituição entregou a solicitação ao ministro da Saúde, Alexandre Padilha, mas foi notificada de que apenas um dos 40 subtipos do linfoma não-Hogdkin - o linfoma não-Hodgkin de grandes células B, folicular, CD20 positivo, mesma doença que acometeu a presidente Dilma – seria contemplado. Todos os outros estão sem o medicamento.
De acordo com informações da equipe médica da Abrale, 80% dos linfomas não-Hodgkin são de células B (os que podem utilizar o medicamento). A metade disso são os de grandes células B e outros subtipos, que são aqueles que estão sem receber o tratamento.
Ainda segundo a Abrale, pesquisa do Inca (Instituto Nacional do Câncer) apontou que em 2012 surgiram 9.640 novos casos de linfoma não-Hodgkin no Brasil. Nas primeiras 24 horas do lançamento da campanha, a organização já reuniu 5 mil assinaturas. A mobilização, que acontece até a próxima segunda-feira (15), também conta com o apoio de famosos como Drica Moraes, Mateus Solano, Camila Morgado, Marcelo Airoldi e outros.
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