Topo

OMS afirma que existem 39 milhões de cegos no mundo

Edgard Júnior

Da Rádio ONU em Nova York

10/10/2013 10h12

No Dia Mundial da Visão, comemorado nesta quinta-feira (10), a Organização Mundial da Saúde alertou que existem 39 milhões de cegos no mundo.

Segundo a OMS, outros 246 milhões sofrem de perda moderada ou severa da visão, 90% dessas pessoas vivem em países em desenvolvimento.

Crianças

A agência calcula que 19 milhões de crianças com menos de 15 anos tenham problemas visuais. Desse total, 12 milhões sofrem de condições que poderiam ser facilmente diagnosticadas e corrigidas.

A Organização cita que quase 1,5 milhão de menores têm o que é chamado de cegueira irreversível, e nunca mais voltarão a enxergar. A OMS diz que dois terços dessas crianças morrem até dois anos depois de terem perdido a visão.

Catarata

A agência da ONU afirma que a cirurgia de catarata é uma das mais eficazes e a que tem o tratamento com o melhor custo-benefício. Essa é a operação mais realizada nos países industrializados.

O diagnóstico precoce de problemas visuais é particularmente importante para crianças dos países em desenvolvimento.

A OMS avisa que a desnutrição combinada com doenças infecciosas, impede que milhares de bebês recebam vitamina A suficiente na África Subsaariana. A falta do nutriente representa a maior causa de perda irreversível da visão.

Vitamina A

A ONG "Light of the World", parceira da OMS no combate à cegueira, envia suplementos de vitamina A para a África na tentativa de salvar as crianças do problema.

Segundo a organização, cada catástrofe alimentar na África acarreta uma onda de cegueira. A falta de água e a fome também são causas da perda da visão, especialmente entre mulheres e crianças.

A OMS afirma que os problemas de visão diminuíram desde 1990 e avisa que 80% dos problemas podem ser evitados e curados.
Neste ano, a Assembleia Mundial da Saúde aprovou um plano de ação para o acesso universal à saúde visual, que deve ser implementado pelos países membros. O objetivo é reduzir em 25% os problemas visuais até 2019.

(Com Rádio ONU)