Exame de prevenção do câncer de cólon é negligenciado, mostra pesquisa
Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças recomendam que todas as pessoas com idades entre 50 e 75 anos realizem exames para detecção do câncer colorretal. Entretanto, na semana passada a agência declarou que um terço dessa população, ou 23 milhões de pessoas, jamais realizou o exame de maneira adequada.
O câncer colorretal mata aproximadamente 50 mil pessoas ao ano - mais do que qualquer outro câncer, com exceção do câncer de pulmão – e a detecção precoce evita que o paciente chegue ao óbito. "Temos observado aumentos nas taxas de realização dos exames, mas observamos alguma estabilização e isso não deveria ocorrer com uma taxa de 65%", afirmou Marcus Plescia, diretor da Divisão de Prevenção do Câncer dos CDC.
O exame mais comum é a colonoscopia, que consiste na inserção de um tubo flexível para visualização do reto e de toda a extensão do cólon. Existe também o exame de sangue oculto nas fezes, que pode ser feito em casa, com o uso de um kit, e depois enviado ao laboratório via correio. Um pequeno número de diagnósticos é feito com o exame de sigmoidoscopia, que examina apenas a porção mais distante do centro do intestino grosso.
As três técnicas de análise podem ser eficazes, afirmou Plescia. "O exame de sangue oculto nas fezes possui o benefício da conveniência mas, no entanto, vem sendo desconsiderado. O melhor exame é o que é de fato realizado."
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