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Governo anuncia implantação do teste rápido da tuberculose

24/03/2014 10h07Atualizada em 24/03/2014 14h15

O Ministério da Saúde anuncia nesta segunda-feira (24), Dia Mundial de Luta contra a Tuberculose, a estratégia de implantação do teste rápido para diagnóstico da doença na rede pública e os novos números registrados no país. Também será apresentada  campanha publicitária de combate e prevenção à tuberculose.

O Ministério da Saúde vai disponibilizar, gratuitamente, na rede pública, o teste rápido para diagnóstico, com capacidade de detectar a presença do bacilo de koch, causador da doença, em apenas duas horas. O Gene Xpert, como é chamado o teste, também identifica se a pessoa tem resistência ao antibiótico rifampicina, usado no tratamento.

Em 2012, o Brasil registrou 70.047 novos casos de tuberculose. A taxa de incidência da doença no mesmo período foi 36,1 para cada 100 mil habitantes. O Brasil ocupa atualmente o 16º lugar em um ranking de 22 nações consideradas "de alta carga" - onde há grande circulação da doença. No país, a tuberculose representa a 4ª causa de morte por doenças infecciosas e a primeira causa de morte por doença identificada entre pessoas com HIV.

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O Ministério da Saúde preparou uma campanha publicitária especial para a data e que tem como slogan “O tratamento foi o maior sucesso da minha vida”. A campanha é protagonizada pelo cantor e compositor Thiaguinho, que foi diagnosticado com a doença em julho de 2013. Ele fez o tratamento corretamente e, em fevereiro deste ano, anunciou que havia se curado da doença.  A campanha será veiculada nas rádios, emissoras de TV e redes sociais, além de outdoor social e entre outros meios de divulgação.

O Ministério da Saúde também vai distribuir 1,8 milhão de folders/cartilhas e 164 mil cartazes.
 
A tosse por mais de três semanas, com ou sem catarro, é o principal sintoma da tuberculose.  Qualquer pessoa com este indício deve procurar uma unidade de saúde para fazer o diagnóstico. Para atingir a cura, o paciente deve realizar o tratamento oferecido, gratuitamente, pelo SUS, durante seis meses, sem interrupção.

(Com Agência Brasil)