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É possível pegar uma DST se masturbar a parceira com machucado no dedo?

Do UOL

Em São Paulo

01/05/2014 07h00

É possível pegar uma DST (Doença Sexualmente Transmissível) por meio de um machucado no dedo ao masturbar a parceira? A pergunta, enviada por um internauta do UOL, é respondida pelo médico Jairo Bouer na edição do @saúde desta semana.

Segundo Jairo, é muito difícil que isso ocorra. "Mas se você sabe que a pessoa está com algum problema, alguma lesão ou corrimento, é legal evitar essas práticas mais íntimas até que ela se trate", diz.

Casal se beijando - Thinkstock - Thinkstock
Se a parceira ou o parceiro estiver com alguma lesão ou corrimento, é bom evitar contato sexual até que a pessoa seja tratada
Imagem: Thinkstock

Outra internauta pergunta se o antidepressivo pode cortar o efeito do anticoncepcional. Como explica Jairo, há diversos medicamentos capazes de interferir no funcionamento do fígado, onde ocorre a metabolização de hormônios que estão na pílula. "Por isso, toda mulher que toma pílula deve consultar o médico ao tomar algum remédio", recomenda Jairo.

A terceira pergunta, importante, é sobre Aids. A pessoa que enviou a dúvida conta que o parceiro tem HIV, mas que a carga viral é muito baixa. "Além do preservativo, há outras recomendações que devo seguir para não pegar o vírus?", diz a pergunta. 

Jairo responde que os remédios para controle do HIV podem, em algum  momento, perder um pouco a eficácia. "Por isso é fundamental que ele faça acompanhamento periódico com o médico", comenta Jairo. Se houver alguma alteração, troca-se o remédio. 

Em relação ao autor da pergunta, Jairo diz que é fundamental usar a camisinha em toda forma de relação sexual. E lembra que existe a profilaxia pós-exposição: se acontecer de o preservativo estourar, por exemplo, é possível procurar o médico e tomar remédios por um tempo para prevenir a Aids. 

Jairo ainda comenta que especialistas estudam a possibilidade de testar o uso preventivo de antirretrovirais em pessoas com alto risco de contrair HIV, como é o caso. "Mas isso ainda está em pesquisa", frisa o colunista. 

Assista também aos demais programas no UOL Saúde. E se você tem alguma pergunta sobre saúde, sexo ou comportamento, envie para drjairobouer@uol.com.br. Algumas questões serão selecionadas e respondidas nos futuros vídeos.