Oitavo paciente infectado com superbactéria no Ceará está em estado grave
É grave o estado de saúde do oitavo paciente infectado com a superbactéria Acinobacter baumanni, que está internado na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Hospital de Messejana, em Fortaleza. Até agora sete pessoas morreram infectadas com a superbactéria no hospital.
O paciente tem 64 anos e está internado numa área de prevenção da unidade coronariana, monitorado por uma equipe que não tem contato com outros pacientes. O paciente é do sexo masculino, tem problemas no coração e nos rins. Na última sexta-feira (9), ele sofreu três paradas cardíacas.
Os pacientes infectados estavam internados na Unidade de Risco 1 do Hospital de Messejana. No espaço, havia outros 20 pacientes, que não foram infectados e foram transferidos para outras unidades em Fortaleza.
As mortes começaram em abril. Na última sexta-feira (9), ocorreram os dois últimos casos. Os pacientes que morreram infectados com a superbactéria eram idosos, com idades entre 70 e 90 anos. Os sete mortos estavam internados com doenças no coração e no pulmão.
Segundo o Hospital de Messejana, a sala onde os pacientes estavam passou por um processo de desinfecção, onde foram pintadas as paredes e todos os objetos usados foram trocados e travados.
A Unidade de Risco 1 foi aberta para receber novos pacientes no último sábado (10). Até ontem, segunda-feira (12), havia 14 pessoas internadas no espaço.
O contágio ocorre por meio de objetos ou mãos de pessoas que tiveram contato com o paciente infectado. Ela é considerada resistente a antibióticos e é encontrada apenas em ambientes hospitalares. Também causa infecção grave e imune a vários medicamentos.
A Sesa (Secretaria de Estado da Saúde) informou que a saúde dos pacientes que acabaram morrendo foi agravada com a presença da superbactéria, mas os médicos não podem afirmar que a contaminação foi determinante nas mortes.
No dia em que ocorreram mais duas mortes de pacientes contaminados com a Acinobacter, o secretário de Saúde do Ceará, Ciro Gomes (Pros), negou o surto no Hospital de Messejana. Gomes destacou que o hospitalar tinha um rígido controle de desinfecção, pois tem um padrão internacional por realizar transplantes.
“O controle de infecção no hospital foi feito a tempo, e os demais pacientes estão 100% protegidos”, disse Gomes, em entrevista a emissoras de rádio local.
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