Aeroporto do Galeão realiza primeiro simulado de controle do ebola no país
O Ministério da Saúde e a Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro realizaram nesta sexta-feira (29) a primeira simulação de controle do ebola no Brasil desde que o vírus começou a se espalhar por países da África, em dezembro.
As medidas de resposta a um possível caso de contaminação foram testadas no Aeroporto Internacional Tom Jobim, o Galeão, na zona norte da capital fluminense. Durante a ação, o comando da aeronave comunicou a Anvisa e a administração do aeroporto sobre a existência de um viajante infectado.
Do Galeão, o paciente seguiu em uma ambulância do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) para a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), em Manguinhos, também na zona norte --o instituto é referência nacional em infectologia.
De acordo com o Ministério da Saúde, embora a possibilidade de contaminação seja considerada "baixa", a simulação de hoje tem o objetivo de "preparar a rede de vigilância em saúde para uma resposta rápida e eficiente frente aos desafios impostos pela doença". O objetivo do exercício era colocar "em teste os procedimentos que devem ser seguidos pelas equipes de saúde".
Além dos órgãos de saúde federal e estadual e da Fiocruz, participaram da ação a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), o Corpo de Bombeiros do Rio, a companhia aérea TAM e a concessionária Rio Galeão, que gerencia o aeroporto.
Surto
Mais de 1.500 pessoas morreram e outras 3.000 estão infectadas em Guiné, Serra Leoa, Libéria e Nigéria, segundo o último balanço da OMS (Organização Mundial da Saúde).
Por sua extensão, a atual epidemia não tem precedentes. Mas isso acontece também fato de se manifestar em várias regiões povoadas. As anteriores estavam localizadas em regiões isoladas e menos populosas da África central. A maior epidemia em 1976 afetou 318 pessoas, a maioria das quais morreu.
O ebola é causado por um vírus que provoca febre tão alta que leva à perfuração de vasos sanguíneos e, consequentemente, a hemorragia interna. Não existe vacina ou tratamento comprovado para a doença.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.