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Conheça quais são os 10 vírus mais perigosos do mundo

Visão de microscópio do vírus Marburg, o mais perigoso do mundo  - B/W
Visão de microscópio do vírus Marburg, o mais perigoso do mundo Imagem: B/W

Helena Schwar

03/03/2017 16h33

O ebola pode ser aterrorizador, mas não é o vírus mais ameaçador que existe. Também não é o HIV. Confira abaixo a lista dos dez vírus mais nocivos.

Vírus de Marburg

O vírus mais perigoso do mundo é o Marburg. Ele leva o nome de uma pequena cidade alemã às margens do rio Lahn, onde o vírus foi documentado pela primeira vez. O Marburg provoca febre hemorrágica e, assim como o ebola, causa convulsões e sangramentos das mucosas, da pele e dos órgãos. A taxa de mortalidade do vírus é de 90%.

Ebola

Existem cinco tipos de ebola, cada um nomeado em homenagem a uma região ou país da África: Zaire, Sudão, Tai Forest, Bundibugyo e Reston. O mais mortal deles é o Zaire, com uma taxa de mortalidade de 90%. Este é o tipo de vírus que aflige atualmente os países da África Ocidental Guiné, Serra Leoa e Libéria. Os cientistas dizem que, provavelmente, morcegos trouxeram o vírus para as cidades.

Ebola - Reprodução/Mirror - Reprodução/Mirror
Agentes de saúde transportam vítima do ebola na África
Imagem: Reprodução/Mirror

Hantavírus

O termo hantavírus refere-se a diversos tipos de vírus. O nome vem de um rio onde os primeiros soldados americanos infectados pensaram ter contraído a doença, durante a Guerra da Coreia, em 1950. Os sintomas incluem doença pulmonar, febre e insuficiência renal.

H5N1

Os vários tipos de vírus da gripe aviária costumam causar pânico, o que talvez seja justificado pela taxa de mortalidade, que é de 70%. Mas o risco de contrair o vírus do tipo H5N1, um dos mais conhecidos, é muito baixo. O contágio só ocorre através do contato direto com aves. Acredita-se que isso explique por que a maioria dos casos ocorre na Ásia, onde muitas pessoas vivem próximas a galinhas.

Hantavírus - Cynthia Goldsmith/CDC/Reuters - Cynthia Goldsmith/CDC/Reuters
Partículas de hantavírus, causador de doença pulmonar, febre e insuficiência renal
Imagem: Cynthia Goldsmith/CDC/Reuters

Lassa

Uma enfermeira na Nigéria foi a primeira pessoa a ser infectada pelo vírus de Lassa. Ele é transmitido por roedores. Os casos podem ser endêmicos, ou seja, se o vírus ocorre numa região específica e pode voltar a ocorrer a qualquer momento por ali. Cientistas estimam que 15% dos roedores no oeste da África portem o vírus.

Junin

O vírus Junin é associado à febre hemorrágica argentina. As pessoas infectadas apresentam inflamações nos tecidos, hemorragia e sepse – uma inflamação geral do organismo. O problema é que os sintomas parecem ser tão comuns que a doença raramente é detectada ou identificada à primeira vista.

Crimeia-Congo

O vírus da Crimeia-Congo é transmitido por carrapatos. Ele é semelhante ao ebola e ao Marburg na forma como se desenvolve. Durante os primeiros dias de infecção, os doentes apresentam sangramentos na face, na boca e na faringe.

Machupo

O vírus Machupo está associado à febre hemorrágica boliviana. A infecção causa febre alta, acompanhada de fortes sangramentos. Ele desenvolve-se de maneira semelhante ao vírus Junin. O Machupo pode ser transmitido de humano para humano, e roedores frequentemente o portam.

Gripe aviária - Darren Staples/ Reuters - Darren Staples/ Reuters
Funcionário desinfeta patos em uma fazenda na Inglaterra antes de sacrificá-los. O vírus H5N1 é um dos tipos do vírus da gripe aviária
Imagem: Darren Staples/ Reuters

Kyansur

Cientistas descobriram o vírus da floresta de Kyansur na costa sudoeste da Índia em 1955. Ele é transmitido por carrapatos, mas supõe-se que ratos, aves e suínos também possam ser hospedeiros. As pessoas infectadas apresentam febre alta, fortes dores de cabeça e dores musculares, que podem causar hemorragias.

Dengue

A dengue é uma ameaça constante. Transmitida por mosquitos, a doença afeta entre 50 e 100 milhões de pessoas por ano. Apesar de atingir regiões turísticas como a Tailândia e a Índia, o vírus representa um problema sobretudo para os dois bilhões de habitantes que vivem nas áreas ameaçadas.