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Sobe para sete o número de mortes por febre amarela no Estado do Rio

22/01/2018 18h22

Sobe para sete o número de mortes por febre amarela no Rio de Janeiro. Os dois casos mais recentes ocorreram em Teresópolis e Nova Friburgo, na Região Serrana, segundo boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde nesta segunda-feira (22).

Ao todo, já ocorreram 15 infecções no Estado. O maior número de ocorrências foi em Valença, município do sul fluminense, que registrou nove infectados e três mortes. Em Teresópolis, ocorreram três casos, com duas mortes. Nova Friburgo teve um caso, e a vítima morreu. Os outros dois casos ocorreram em Petrópolis, também na Região Serrana, e em Miguel Pereira, na região centro-sul.

    Teresópolis em alerta

    Uma das vítimas de Teresópolis era um morador do bairro Água Quente, de 64 anos, que morreu neste domingo (21) no Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, da Fundação Oswaldo Cruz, onde estava internado. O outro caso da cidade serrana foi de um morador do bairro Prata do Aredes, de 48 anos, que morreu na semana passada.

    Outros dois moradores do município continuam internados no Centro de Infectologia da Fiocruz em decorrência de febre amarela. Um deles é um jovem de 18 anos, do bairro Fonte Santa; o outro tem 54 anos e mora na Fazenda Ermitage.

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    A Fiocruz investiga ainda o caso de uma moradora do bairro Tijuca, de 63 anos, com sintomas da febre amarela, mas que ainda não teve o diagnóstico confirmado. Uma moradora do bairro Frades, de 45 anos, teve a suspeita da doença descartada por especialistas.

    Sangue por vacina

    O Hemorio --hemocentro ligado ao Estado do Rio de Janeiro-- iniciou nesta segunda-feira a campanha contra a febre amarela. Os candidatos à doação de sangue receberão uma dose da vacina. A campanha vai até sexta-feira (27). Serão oferecidas 400 doses da vacina por dia, segundo informou a assessoria.

    Quem se vacina e quer doar sangue tem que esperar até quatro semanas. Para evitar o problema, o órgão coleta o sangue dos doadores e, somente depois, aplica a vacina. A estratégia para estimular a doação de sangue já foi usada no ano passado. (*Com informações da Agência Saúde e do Estadão Conteúdo)